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Vendas de imóveis no Brasil sobem 46,1% no primeiro semestre


Balanço divulgado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) mostra que crescimento no 2º trimestre de 2021 foi o maior dos últimos quatro anos

Brasília, 23/08/2021 – O Brasil registrou aumento de 46,1% no número de unidades residenciais vendidas (apartamentos novos) no 1º semestre de 2021, na comparação com o mesmo período do ano passado. Em relação aos primeiros três meses deste ano, as vendas de imóveis subiram 7,2% no 2º trimestre.

Os números fazem parte do estudo Indicadores Imobiliários Nacionais do 2º trimestre de 2021, realizado desde 2016 pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Nacional), em parceria com a Brain Inteligência Estratégica. O trabalho foi divulgado em coletiva de imprensa online nesta segunda-feira (23), com os dados coletados e analisados de 162 municípios, sendo 20 capitais, de Norte a Sul do país. Algumas cidades foram avaliadas individualmente ou dentro das respectivas regiões metropolitanas.

Os lançamentos de novas unidades também registraram aumento no 2º trimestre e cresceram 51,3% em relação ao 1º trimestre de 2021. Contudo, apesar dos números positivos, o presidente da CBIC, José Carlos Martins, se mantém moderado, já que as vendas vêm sendo maiores que os lançamentos, inclusive no acumulado de 12 meses. O presidente destaca que a alta dos materiais ainda preocupa o empreendedor brasileiro e continua sendo o principal empecilho para o maior crescimento do setor.

José Carlos ainda destacou que os maiores índices de crescimento foram nas regiões Norte e Nordeste, que neste 2º trimestre tiveram aumento de 162,9% e 127,5%, respectivamente, nas unidades lançadas em relação ao 1º trimestre de 2021.

Segundo o vice-presidente da área de Indústria Imobiliária da CBIC, Celso Petrucci, considerando o acumulado de 12 meses, as vendas cresceram 153% nos últimos quatro anos nas 162 cidades pesquisadas pela entidade. Ele acredita que este efeito acontece, em grande parte, pelas taxas de juros convidativas de pessoa física, em torno de 8%.

Lançamentos


Em relação ao 1º trimestre de 2021, os lançamentos tiveram aumento de 51,3% no 2º trimestre, com queda registrada somente na região Sul, que caiu 9,8%. Considerando os primeiros seis meses deste ano, em comparação ao mesmo período do ano passado, as unidades residenciais lançadas cresceram 57,2%.

No acumulado de 12 meses, os lançamentos aumentaram 115% em relação a 2017. Petrucci destacou que foi o melhor trimestre da série histórica.

Vendas


As vendas cresceram em quase todas as regiões do país no 2º trimestre deste ano em relação aos meses iniciais de 2021. Norte e Nordeste registraram os maiores aumentos do período. A região Norte teve aumento de 25,4% (1.676 unidades) e o Nordeste cresceu 28,7% (13.428 unidades). Já as vendas na região Sul tiveram queda de 22,9% (9.986 unidades).

A oferta final de imóveis no 2º trimestre de 2021, na comparação com o 1º trimestre do ano, apresentou queda de 2,3%. Considerando a média de vendas dos últimos 12 meses, na hipótese de não haver novos lançamentos, a oferta final se esgotaria em oito meses.

O presidente da CBIC alerta que a oferta menor resultará no aumento de preços dos imóveis, que não estão acompanhando o Índice Nacional da Construção Civil (INCC).

Casa Verde e Amarela

O estudo Indicadores Imobiliários Nacionais ainda analisou a participação do programa habitacional Casa Verde e Amarela (CVA) no total de unidades lançadas e vendidas em todas as regiões brasileiras. A representatividade do CVA sobre o total de lançamentos, no 2º trimestre, foi de 48%. Sobre o total de vendas, essa participação foi de 49%. No 1º trimestre, a representatividade do programa sobre o total de lançamentos era de 55,6% e sobre o total de vendas, 51,5%.

Para o vice-presidente da área de Indústria Imobiliária da CBIC, a queda dos números reforça a necessidade de adequação do programa. José Carlos Martins destacou, ainda, que o impacto dos aumentos dos insumos é maior em imóveis populares e podem prejudicar o programa habitacional.

Por: Agência CBIC

Veja a apresentação na íntegra.



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Custos na construção civil em Roraima têm alta no mês de julho

Segundo pesquisa, custo médio por metro quadrado da construção civil foi de R$ 1.447,77

O custo médio por metro quadrado da construção civil em Roraima cresceu 1,69% em julho na comparação com o mês anterior, somando R$ 1.447,77.

Os dados são do Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), divulgado nesta terça-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Conforme a pesquisa, o valor registrado em julho no Estado é o maior deste ano, um crescimento de 6,48% em comparação com janeiro, que somou R$ 1359,60, menor custo em 2021.
Em contrapartida, na comparação com julho do ano passado, o custo médio cresceu 17,30%, valor R$ 213,51 mais alto do que o registrado no mesmo mês em 2020 que foi de R$ 1234,26.

Já em relação a dezembro do ano passado, o valor subiu 8%. Nesse período, o custo médio da construção civil registrado correspondia a R$ 1.340,19.

O Acre lidera o ranking dos estados do Norte com o metro quadrado mais caro da região no mês de julho, correspondendo a R$ 1.503,67. Por outro lado, o Amazonas é o estado com o metro quadrado mais barato da região, somando R$ 1.360,47.

Economista
Para o economista Paulo Henrique, a alta no custo médio da construção civil em Roraima está relacionada sobretudo ao aumento do preço dos insumos utilizados no setor, no transporte dos produtos e também na inflação dos alimentos.

“O ferro é um dos produtos essenciais na construção civil que registrou um aumento expressivo de preço no mercado internacional. Além disso, a alta na gasolina e o diesel é outro fator que pode explicar essa alta, já que elas impactam diretamente no transporte do produto. Já o aumento no preço dos alimentos vai refletir na diária cobrada pelo pedreiro e funcionários da obra”, explicou.

Ainda conforme o economista, a pandemia do Covid-19 também é uma das responsáveis pelo aumento do custo da construção civil no estado.

“A covid-19 influenciou no estoque dos produtos. Quando não se tem estoque significa que você tem pouco produto. Como resultado, quanto menos você tem desse produto maior vai ser o preço dele”, esclareceu.

Regiões
O custo médio da construção civil no Norte foi de R$ 1400,82, valor 1,29% maior do que o resultado do mês anterior. Além disso, o preço é 17,82% mais alto quando comparado ao mesmo período no ano passado.

Em Julho, o Sul foi a região do país com o custo médio mais caro, somando R$ 1521,78. Por outro lado, o Nordeste foi a região com o menor preço para o metro quadrado da construção civil, com a média de R$ 1364,47

Brasil
Em termos nacionais, o preço da construção civil subiu 1,89% em julho, somando o valor médio de R$ 1448,78, sendo R$ 853,03 relativos aos materiais e R$ 595,75 à mão de obra.

“Os materiais continuam com altas sucessivas nos preços em todo o país. A alta é generalizada em todos os segmentos e de forma contínua em todos os estados, sobretudo do Sudeste. As altas têm se mantido ao longo do ano com um foco em produtos básicos derivados do aço e condutores elétricos, derivados do cobre, ambos insumos que são commodities minerais. Essas matérias primas estão impactando muito o preço dos produtos que as utilizam”, analisa o gerente do Sinapi.https://www.ibge.gov.br/estatisticas/economicas/precos-e-custos/9270-sistema-nacional-de-pesquisa-de-custos-e-indices-da-construcao-civil.html?=&t=o-que-e

Fonte: Da Redação
Jornal Roraima em Tempo
https://roraimaemtempo.com.br/cidades/custos-na-construcao-civil-em-roraima-tem-alta-no-mes-de-julho/

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Que tal acompanhar um bate-papo sobre crédito imobiliário, com balanços, análises de cenário e projeções sobre o futuro?

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No Quintas da CBIC desta semana, vamos falar sobre financiamentos via Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), com divulgação de números sobre o 1º semestre de 2021 e apresentação de perspectivas. É amanhã, dia 5/8, às 17h (horário de Brasília).

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A reunião tem interface com o projeto ‘Melhorias no Mercado Imobiliário’ da CHIS e CII da CBIC, com a correalização do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Nacional).