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CONSTRUÇÃO CIVIL

Fórum propõe incentivos públicos e privados para a construção civil no Norte e Nordeste

O apoio a pequenas, médias e grandes empresas, o acesso ao crédito público e privado, além da qualificação e contratação de mão de obra foram alguns dos temas discutidos por empresários e políticos na abertura do Fórum Norte-Nordeste da Indústria da Construção (FNNIC). Iniciado nesta quinta-feira (17), o evento é sediado em Macapá e conta com representantes dos 16 estados das duas regiões.

A abertura do fórum, na sede do Sebrae Amapá, contou com o ministro do Desenvolvimento Regional Rogério Marinho e o secretário nacional de Habitação, Alfredo Eduardo dos Santos.

Marinho destacou a importância do setor para a criação de empregos formais durante a pandemia.

“Este é um momento importante de troca de experiências, de troca de impressões a respeito de um setor que é o mais dinâmico, aquele que mais emprega de forma intensiva, aquele que consegue alavancar e catapultar nosso país”, declarou Marinho.

Evento busca fomentar incentivos às grandes e pequenas obras — Foto: Jorge Júnior/Rede Amazônica
Evento busca fomentar incentivos às grandes e pequenas obras — Foto: Jorge Júnior/Rede Amazônica

Entre as principais discussões do fórum, estavam as limitações geográficas e disparidades financeiras entre as empresas nacionais e locais nas disputas por obras públicas e privadas.

“Queremos que os estados se preocupem que as pequenas e médias empresas participem das obras, viabilizar obras menores, permitir consórcios nas licitações, facilitar para que as empresas locais participem e possam crescer”, destacou Marcos Holanda, presidente do Fórum, promovido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

Marcos Holanda, presidente do Fórum, promovido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) — Foto: Rede Amazônica/Reprodução
Marcos Holanda, presidente do Fórum, promovido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) — Foto: Rede Amazônica/Reprodução

Holanda ressaltou ainda o poder político em meio à liberação de recursos e formulação de iniciativas públicas para tanto oferta de crédito a quem quer construir, quanto de incentivos às empresas para contratar.

“Estrutura política de aliar ao Norte e Nordeste para que a gente tenha recurso para dar continuidade às obras. O que o empresário quer não é benesses, é que sejam estruturados canais para que os empreendimentos aconteçam”, reiterou.

A proposta é que ao final das discussões, na sexta-feira (17), os envolvidos tenham conhecimento das dificuldades e dos potenciais investimentos para o setor e garantir que os recursos destinados sejam de fato aplicados.

“Macapá cresceu. Nas décadas de 1940 e 1950 a cidade era um descampado, foi a construção civil que transformou Macapá na cidade joia da Amazônia. Sediar esse encontro é um reconhecimento do papel da construção civil na restruturação. Ao mesmo tempo, temos metade da nossa população abaixo da linha da pobreza e investir na construção civil é fundamental”, pontuou o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

Senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) — Foto: Rede Amazônica/Reprodução
Senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) — Foto: Rede Amazônica/Reprodução

A capital do Amapá, sede do evento, será a primeira cidade do país a ter um programa próprio de habitação popular com recursos de emendas parlamentares. O “Casa Macapá” atuará com o financiamento de imóveis e construção de conjuntos habitacionais.

“Visa fomentar a construção civil, dando subvenções para as pessoas, ou seja, a entrada, o valor inicial da casa para que as pessoas adquirir seu imóvel. No primeiro momento, com recursos de emendas parlamentares, do senador Randolfe Rodrigues e do deputado Acácio Favacho”, explicou o prefeito Dr. Furlan, que apresentou a iniciativa no Fórum.

Além dos recursos de emendas, a prefeitura prevê aplicar recursos do tesouro municipal no programa, destinado especificamente a servidores públicos e famílias de baixa renda sem moradia própria.

Prefeito de Macapá Dr. Furlan durante o Fórum  — Foto: Júnior Dantas/PMM
Prefeito de Macapá Dr. Furlan durante o Fórum — Foto: Júnior Dantas/PMM

Por Rede Amazônica — Macapá

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CONSTRUÇÃO CIVIL

Seminário Técnico do Sinapi teve foco na região Norte

A Comissão de Infraestrutura da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Coinfra/CBIC), realizou nesta terça (15), o Seminário Técnico de Revisão do Sistema Nacional de Pesquisas de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi). O evento, voltado para empresários e profissionais orçamentistas da indústria da construção, direcionou sua atenção, nesta edição, à região Norte do país.

O evento contou a participação do presidente da COINFRA/CBIC, Carlos Eduardo Lima Jorge, o consultor CBIC/Sinapi, Geraldo de Paula Eduardo, o coordenador de índices de preços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – COINP/IBGE, Gustavo Vitti Leite, o gerente de produção do SINAPI/IBGE, Augusto Sérgio Lago de Oliveira, o gerente Executivo do SINAPI/Caixa, Mauro Fernando Martins de Castro e a coordenadora de Projetos da Caixa, Juliana Cunha Cardoso Mustafa Vieira.

Durante a abertura do evento, o presidente da COINFRA/CBIC, Carlos Eduardo Lima Jorge, ressaltou as melhorias que o sistema tem propiciado. “O Sinapi disponibiliza hoje um detalhado manual de composições unitárias e serviços, e permite a melhoria das orçamentações tanto de empresas como de órgãos contratantes. Isso, derivado da elevação do conhecimento técnico por parte de contratantes e contratados que o Sinapi está possibilitando”, apontou.

A realização contínua dos seminários em parceria com a CBIC, hoje, em sua 45ª edição, possibilitou informar a evolução e atualização da revisão dos insumos e da aferição das composições. “Nós alcançamos 100% das referências do Sinapi elaboradas, segundo definições técnicas da engenharia da Caixa”, disse Mauro Fernando Martins.

O gerente Executivo do SINAPI/Caixa, destacou ainda a importância dos seminários nos estados. “Cria oportunidades de debater com os participantes sobre o papel do orçamento de órgão público e empresa privada, na utilização plena do Sinapi, adequando-as para suas necessidades”, apontou.

Segundo a coordenadora de Projetos da Caixa, Juliana Cunha Cardoso Mustafa Vieira, ao longo dos seminários, é notável a evolução do conhecimento técnico dos engenheiros, orçamentistas e das próprias empresas em relação às referências do Sinapi. “Muita gente confundia o papel da Caixa e do IBGE”, apontou.

Abaixo, a coordenadora esclareceu os principais pontos que diferenciam os dois órgãos.

O consultor da CBIC, Geraldo de Paula Eduardo, chamou atenção dos participantes para a palestra do IBGE, com a demonstração do trabalho que está sendo desenvolvido pelo órgão e para a importância da participação ativa das construtoras locais.

Na segunda palestra, o representante do IBGE, Augusto Sérgio Lago de Oliveira, explicou conceitos e procedimentos realizados pelo órgão e como a etapa da coleta de informações é estratégico para o Sinapi. “Os resultados finais dependem da precisão dos dados coletados”, apontou.

Ainda em sua apresentação, o gerente de produção, destacou o processo de Pesquisa de Locais de Compra (PLC) e da necessidade da parceria com os Sinduscons e construtoras para que essa pesquisa funcione. A pesquisa é voltada para amostras locais e requer a participação de parcerias para facilitar o acesso aos informantes.

A COINFRA/CBIC divulgou, durante o evento, a criação de um hotsite com o objetivo de organizar os materiais relacionados ao projeto Sinapi. A página permite acessar de forma rápida e prática as informações do projeto, como apresentações e vídeos das edições anteriores do seminário. Para acessar o conhecer o novo portal acesse cbic.org.br/sinapi.

Além disso, no dia 23 de fevereiro das 19h às 21h30, a CBIC realizará uma Master Class de imersão no Sinapi, ministrado pela especialista, Luciana Andrade, ao VIVO e GRATUITO, com um conteúdo muito rico e relevante. Para se inscrever acesse: https://cbic.org.br/sinapi/cursos/

Também estiveram presentes os representantes da região Norte:

SINDUSCON-AC – Carlos Afonso Cipriano dos Santos – Presidente
ADEMI-AM – Albano Máximo Neto – Presidente
SINDUSCON-AM – Frank do Carmo Souza – Presidente
SINDUSCON-AP – Glauco Mauro Cei – Presidente e Roberto Tavares
SINDUSCON-PA – Alex Dias Carvalho – Presidente
SINDUSCON-PVH – Marcelo Thomé da Silva De Almeida – Presidente
SINDUSCON-RO – Emerson Fidel Campos Araujo – Presidente
SINDUSCON-RR – Clerlânio Fernandes de Holanda – Presidente
SINDUSCON-TO – Bartolomé Alba Garcia – Presidente
Caso você tenha perdido o seminário,
https://www.youtube.com/watch?v=lgoNs7FJerI


O projeto foi realizado em parceria com os Sinduscons dos estados da região norte, e tem interface com o projeto “Melhoria da competitividade e da Segurança Jurídica para Ampliação de Mercado na Infraestrutura” da Coinfra/CBIC, com a correalização do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Nacional).

Por: Agência CBIC

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CONSTRUÇÃO CIVIL

Seminário Técnico de Atualização do Sinapi

A COINFRA/CBIC retoma os trabalhos de discussão das atualizações do SINAPI realizando um Seminário Regional. O primeiro nesse formato será apresentado em parceria com os Sinduscons dos estados da Região Norte, no dia 15 de fevereiro às 14h30 (horário de Brasília).

O evento contará com palestra das instituições parceiras na manutenção do Sinapi, quando destacarão a condição do sistema como de referência estabelecida pelo Decreto 7.983/2013, devidamente fundamentada em definições técnicas de engenharia pela Caixa e de pesquisa e estatística pelo IBGE, aplicáveis em orçamentos, conforme a realidade da obra específica.

⏰Anota na agenda: 15 de fevereiro – 14h30 às 17 horas (horário de Brasília)

🔜Não perca! Inscreva-se agora:

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CONSTRUÇÃO CIVIL

Após consulta do SINDUSCON/RR, TJRR recomenda que serventia do Registro de imóveis da Comarca de Bonfim-RR só exija instrumento de procuração aos requerentes, quando a lei expressamente exigir

A recomendação foi publicada no dia 04 de fevereiro de 2022, no Diário da Justiça, Edição Nº7085, após o Sindicato da Indústria da Construção Civil em Roraima formular consulta ao Tribunal relatando que seus associados, ao requererem certidão de ônus perante aquele Cartório, estavam sendo informados que só poderiam ser fornecidas a requerimento do proprietário do imóvel ou de seu procurador legal, por ser documento protegido pela Lei Geral de Proteção de Dados-LGPD (lei 13.709/18).

Para o SINDUSCON, a Lei Geral de Proteção de Dados (lei 13.709/18) não revogou a lei dos registros públicos (lei 6.015/73) que em seu artigo 17 faculta a “qualquer pessoa requerer certidão do registro sem informar ao oficial ou ao funcionário o motivo ou interesse do pedido,” sendo conveniente a corregedoria se manifestar porque a grande maioria das transações comerciais no segmento só se concretizam mediante consulta sobre eventuais constrições existentes nas matrículas dos imóveis.

Após a manifestação do Cartório, o Juiz Auxiliar da Corregedoria do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, Breno Jorge Portela Silva Coutinho, ratificou que a LGPD não revogou a lei 6.015/73, mas apenas reforçou e atualizou mecanismos de proteção, sendo suficiente para a prestação dos serviços que a serventia identifique os requerentes, recomendando que só exija o instrumento de procuração quando a lei expressamente determinar.

Mais uma atuação do SINDUSCON para minimizar os entraves do dia a dia, em defesa dos interesses dos seus associados.