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CONSTRUÇÃO CIVIL

Mercado de trabalho da construção registrou o melhor desempenho dos últimos 12 meses

A construção civil criou, em fevereiro de 2022, 39.453 novos postos de trabalho com carteira assinada em todo o país. A informação é do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho. O resultado foi 9,10% superior ao registrado no primeiro mês do ano (36.162). Além disso, correspondeu ao melhor desempenho do mercado de trabalho do setor nos últimos 12 meses. Portanto, desde fevereiro de 2021, quando 45.156 novas vagas foram criadas.

No primeiro bimestre de 2022, o setor foi responsável pela geração de 75.615 novos empregos com carteira assinada. “Esse número, apesar de ser inferior ao observado em igual período do ano passado (89.449), foi superior ao registrado em 2020 (61.856), ou seja, antes da chegada da pandemia no Brasil. Considerando o período de junho/20 até fevereiro/22, a Construção registrou saldo negativo em seu mercado de trabalho somente nos meses de dezembro/20 e dezembro/21, que são sazonais. Em todos os demais, o resultado foi positivo. Os números demonstram os reflexos do novo ciclo de negócios do setor, iniciado especialmente a partir do segundo semestre de 2020”, disse a economista da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Ieda Vasconcelos.

Segundo a especialista, fevereiro de 2022 foi o segundo mês consecutivo em que a construção civil registrou resultado positivo superior a 30 mil novos empregos. Os dados desagregados demonstram que a Construção de Edifícios foi responsável por 49,78% dos novos empregos no setor neste mês. Os Serviços Especializados para a Construção, com 12.667 novas vagas, responderam por 32,11% e as Obras de Infraestrutura por 18,11% do total.

Dados da Sondagem da Construção, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), com o apoio da CBIC, demonstram que o nível de atividade do setor, em fevereiro de 2022, ficou em 48,2 pontos, abaixo da linha divisória dos 50 pontos, que separa aumento de queda do nível de atividade. “Ou seja, a sinalização é de recuo das atividades. O indicador, entretanto, foi o melhor para o mês desde 2012,quando registrou 49,4 pontos. Isso significa que o desempenho no mês foi mais favorável do que o registrado em anos anteriores”, afirmou.

A economista ainda explicou que, considerando a série do novo Caged e do Caged, foi observado que o número de trabalhadores com carteira assinada no setor, em fevereiro deste ano (2,383 milhões), foi o maior desde fevereiro de 2016 (2,408 milhões) e cresceu 1,68% em relação a janeiro de 2022 (2,344 milhões). “Em relação a igual mês do ano passado (2,152 milhões) a alta foi bem mais expressiva: 10,75%”, destacou.

O número de trabalhadores no setor, no segundo mês do ano, correspondeu a 5,79% do total de empregados formais no país (41,157 milhões). Entretanto, a construção foi responsável por 15,79% do total das novas vagas com carteira assinada criadas no acumulado dos meses de janeiro e fevereiro de 2022 (478.862). Considerando somente o mês de fevereiro deste ano, o setor respondeu por 12% (39.453) das novas vagas geradas (328.507).

Dados do novo Caged demonstram que o salário médio de admissão dos trabalhadores formais da Construção Civil foi de R$1.885,29 em fevereiro. Esse resultado, além de superar a média nacional (R$1.878,66), também foi maior do que o registrado pela Indústria em geral (R$1.876,55), pela Indústria da Transformação (R$1.859,03) e pelo Comércio (R$1.621,92).

“São Paulo foi, novamente, o estado com o maior número de novas vagas criadas no setor: foram 12.540 novos empregos em fevereiro de 2022. O Rio de Janeiro, assim como aconteceu no primeiro mês do ano, ocupou a segunda colocação (3.601 novos empregos). Bahia, Santa Catarina e Minas Gerais completam a lista das cinco Unidades da Federação com maior número de novas vagas geradas na construção. Neste mês, somente quatro estados não registraram resultados positivos no mercado de trabalho do setor: Maranhão (-1.063), Para (-488), Tocantins (-227) e Amapá (-140)”, ressaltou.

As cidades de São Paulo (5.911), Rio de Janeiro (1.715), Salvador (1.666), Fortaleza (1.562), Brasília (1.193) e Goiânia (1.182) foram destaque e apresentaram os maiores números de criação de novos empregos na construção civil.

Por: Agência CBIC

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CONSTRUÇÃO CIVIL

Inscrições abertas para o curso completo de imersão no Sinapi!

Para quem participou da Master Class de Imersão no Sinapi, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) acaba de lançar o curso completo. Serão seis dias de qualificação (05, 06, 07, 12, 13 e 14/04), das 19h às 22h (horário de Brasília), ministrada pela especialista no Sistema de Referência do Sinapi, Luciana Andrade. As inscrições estão abertas. Saiba mais. https://cbic.org.br/sinapi/curso-completo-de-imersao/

Durante as aulas, os participantes vão aprender a:

adequar o orçamento ao caso concreto
embasar justificativas de adequações necessárias
ter segurança quanto ao custo imputado
identificar as referências de acordo com o projeto especificado
evitar obras paralisadas
garantir um preço justo para a sua obra
E quer saber por que a CBIC é a melhor entidade para ministrar esse curso? Porque desde 2013, a Comissão de Infraestrutura (Coinfra) vem acompanhando e atualizando o sistema Sinapi com as melhorias desenvolvidas e implementadas pela Caixa Econômica Federal, gestora do sistema, em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Nesse período, profissionais dos 26 estados da federação e do DF já participaram de cursos, debates e orientações para um melhor desenvolvimento e atualização do sistema. O objetivo é colaborar com as diversas realidades do país e com os contratos das licitações e orçamentos como um todo.

A imersão é uma grande oportunidade para os dirigentes de construtoras, orçamentistas, contratantes de obras federais, estaduais ou municipais e organismos fiscalizadores, consultores, academia, estudantes de engenharia e arquitetura, usuários do Sinapi, visualizarem, na prática, os documentos disponíveis sobre o Sistema e não perderem dinheiro com orçamento mal planejado, obras paradas e aditivos.

Inscreva-se: https://cbic.org.br/sinapi/curso-completo-de-imersao/

Por: Agência CBIC

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CONSTRUÇÃO CIVIL

PIB da construção fecha o ano com crescimento de 9,7%, a maior alta em 11 anos

O Produto Interno Bruto (PIB) da construção cresceu 9,7% em 2021, após registrar uma queda de 6,3% em 2020. O dado é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nesta sexta-feira (4). Segundo a economista da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Ieda Vasconcelos, este foi o melhor desempenho do setor desde 2010, quando o incremento das atividades foi de 13,1%. “Esse também foi o melhor resultado apresentado pelo segmento industrial no ano passado, que cresceu 4,5%. A Indústria da Transformação apresentou alta de 4,5% em seu PIB e a Extrativa 3,0%. O PIB do Brasil cresceu 4,6%. Ou seja, mais uma vez a Construção Civil ajudou a impulsionar a economia nacional”, disse.

Segundo Ieda, os dados do PIB Brasil demonstraram o impacto do retorno das atividades econômicas, após um ano de constantes paralisações em função da pandemia. Já o dinamismo da Construção Civil refletiu o aumento das atividades do mercado imobiliário. “Neste contexto, é preciso destacar o ciclo de negócios iniciado ainda em 2020, primeiro ano da pandemia, e que foi especialmente impulsionado pelo baixo patamar das taxas de juros. Com isso, o setor ganhou impulso, mesmo diante das dificuldades vivenciadas como o forte incremento no custo dos seus insumos”, afirmou.

De acordo com a economista, o crédito imobiliário e as vendas de imóveis novos ajudam a compreender o melhor desempenho do setor. “Em 2021, os financiamentos imobiliários com recursos da caderneta de poupança totalizaram R$ 205,4 bilhões, o que correspondeu a uma alta de 65,7% em relação ao ano anterior e também a um recorde histórico anual, de acordo com dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). Nesse ano foram financiados 866,33 mil imóveis, número 103% superior ao ano anterior”, mencionou.
Para ela, o ciclo de negócios no mercado imobiliário, iniciado em 2020, também ajuda a compreender os números.

“Como o segmento vende para entrega futura, o bom ritmo da comercialização de imóveis neste ano movimentou o setor em 2021. Dados dos Indicadores Imobiliários Nacionais, divulgados pela CBIC, em parceria com o SENAI Nacional, demonstraram que, em 2020, as vendas de unidades novas cresceram 16,47% e, em 2021, a alta foi de 12,83%”, explicou.

Sobre empregos, a especialista disse que os resultados positivos da construção no ano passado foram refletidos diretamente no mercado de trabalho. Conforme os dados do Novo Caged, divulgados pelo Ministério do Trabalho, em 2021 o setor gerou 244.755 novas vagas com carteira assinada, o que representou o melhor resultado desde 2010, quando 347.730 novos empregos foram criados. Já o seu número de trabalhadores formais cresceu 11,62%, ao passar de 2,107 milhões em 2020 para 2,351 milhões em 2021.

“A construção civil conseguiu recuperar as perdas observadas em 2020, primeiro ano da pandemia. O resultado do seu PIB, no 4º trimestre de 2021 está 8,36% acima do observado em igual período do ano 2019. Apesar dos números atuais positivos, o setor ainda não conseguiu recompor as perdas registradas pelas suas atividades nos anos anteriores. De 2014 a 2021 a Construção ainda contabiliza queda de 26% em seu PIB. Ou seja, caso não fosse o crescimento mais expressivo registrado no ano passado, os números seriam ainda mais negativos”, concluiu.

Para saber todos os detalhes, baixe o informativo econômico na íntegra.

A matéria integra o projeto ‘Banco de Dados da Construção (BDC)’ da CBIC com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Nacional).

Por: Agência CBIC