O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) foi de 1,78% em maio, 0,09 ponto percentual abaixo da taxa de abril (1,87%).
As taxas apresentaram alta em todas as regiões, sobretudo no Sudeste (2,07%), devido ao aumento na parcela dos materiais.
O acumulado no ano foi de 8,71% e, nos últimos doze meses, de 18,18%. Em maio de 2020 o índice havia sido de 0,17%.
O custo nacional da construção, por metro quadrado, passou de R$ 1.363,41 em abril para R$ 1.387,73 em maio, sendo R$ 810,08 relativos aos materiais e R$ 577,65 à mão de obra.
A parcela dos materiais subiu 2,66%, variação 0,48 ponto percentual menor que a do mês anterior (3,14%). Em relação a maio de 2020, (0,19%), houve aumento de 2,47 pontos percentuais.
Já a parcela da mão de obra subiu 0,58%, com alta de 0,40 ponto percentual em relação a abril (0,18%) e de 0,44 ponto percentual se comparado a maio do ano anterior (0,14%). Puxaram essa alta os dissídios coletivos homologados no Rio de Janeiro e Distrito Federal, No ano, as altas acumuladas foram de 14,03% (materiais) e de 2,04% (mão de obra). Em doze meses, os acumulados chegaram a 31,58% (materiais) e 3,44% (mão de obra).
Região Sudeste registra maior variação mensal
Com a alta da parcela dos materiais em todos os estados, e o acordo coletivo registrado no Rio de Janeiro, a Região Sudeste teve a maior variação regional em maio, 2,07%.
As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: 1,16% (Norte), 1,90% (Nordeste), 1,14% (Sul), e 1,69% (Centro-Oeste).
Os custos regionais, por metro quadrado, foram: foram: R$ 1.367,38 (Norte); R$ 1.318,11 (Nordeste); R$ 1.441,87 (Sudeste); R$ 1.438,67 (Sul) e R$ 1.352,93 (Centro-Oeste).
Rio de Janeiro lidera as altas com variação de 3,73%
Entre os estados, o Rio de Janeiro apresentou a maior variação mensal, 3,73%, também influenciado pela alta na parcela dos materiais e o acordo coletivo. Em seguida veio a Bahia, com 2,95%, que registrou a maior taxa na parcela dos materiais (4,94%).
O SINAPI, criado em 1969, tem como objetivo a produção de informações de custos e índices de forma sistematizada e com abrangência nacional, visando a elaboração e avaliação de orçamentos, como também acompanhamento de custos.
Por: Agência IGBE Notícias
Editoria: Estatísticas Econômicas