A “Análise de dados históricos de acidentes de trabalho na indústria da construção no Brasil” aponta melhores resultados históricos com relação aos acidentes de trabalho, doenças relacionadas ao trabalho, incapacidade permanente e mortalidade, no ano de 2020. O estudo realizado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) em parceria com o Serviço Social da Indústria (SESI) tem como base as informações oficiais do Anuário Estatístico da Previdência Social (2010 a 2020), e os dados abertos sobre as Comunicações de Acidentes de Trabalho (CATs).
Segundo Fernando Guedes, presidente da Comissão de Política de Relações Trabalhistas (CPRT) da CBIC, nos últimos 10 anos observa-se uma queda significativa no número de acidentes na indústria da construção formal e organizada, reflexo da adoção de medidas de proteção, o oposto ao alto número de acidentes ocasionados em obras informais, que não realizam os treinamentos necessários, nem a distribuição de equipamentos de proteção individuais (EPIS). “Os dados obtidos devem direcionar esforços e estratégias, em busca de melhores resultados, ano a ano, contribuindo para a sustentabilidade do setor e a melhoria das condições sociais do país”, enfatiza Guedes.
Quando comparada aos outros setores econômicos com maior sinistralidade em termos de acidentes de trabalho, o setor da construção mantém-se na 6ª posição com indicadores menores do que a metade da primeira posição. Já, para os indicadores de doenças do trabalho, os resultados são ainda melhores, ficando a construção em 7º lugar, com valores 12x menores que o primeiro.
Matéria completa no site: https://cbic.org.br
Por Agência CBIC
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Acidentes de Trabalho da Construção obtém melhores resultados em 2020
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