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CONSTRUÇÃO CIVIL Construção Civil em Roraima

Sinduscon-RR apresenta panorama da construção no estado

O desempenho econômico da construção em Roraima e a diminuição do déficit habitacional no estado foi o ponto central da coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira (13), com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de Roraima (Sinduscon-RR). O encontro com os veículos de comunicação aconteceu na sede do sindicato, em Boa Vista.

As entidades apresentaram dados da Fundação João Pinheiro, de 2019, ano mais recente da informação, mostrando que o déficit habitacional da Região Norte correspondia a 719 mil moradias, sendo 23 mil em Roraima.

O presidente do Sinduscon-RR, Clerlânio Holanda, apresentou o cenário local da construção civil e imobiliário, além do mercado de trabalho. Dados do Novo Caged, divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, mostram que em abril deste ano Roraima possuía 75.095 trabalhadores com carteira assinada, sendo 7,65% (5.742) na construção civil.

De acordo com as informações apresentadas pela CBIC e o Sinduscon-RR mostraram que o mercado de trabalho da construção civil, em Roraima, no acumulado dos primeiros quatro meses de 2023, registrou o seu melhor resultado desde 2020.

Apesar do bom resultado, as áreas de obras de infraestrutura (-22 vagas) e os Serviços Especializados para a Construção (-31 vagas) apresentaram saldos negativos de geração de empregos no mesmo período.

Além disso, o sindicato afirmou que irá apostar na divulgação de dados trimestrais sobre o setor imobiliário no estado, com apoio da CBIC. O presidente do Sinduscon reforçou que procura acessibilidade de moradia, principalmente diante da situação roraimense que tem mercado caro e renda baixa.

Aos jornalistas, o presidente da CBIC apontou que as várias concessões dentro da reforma tributária, a indústria dos vícios construtivos e o excesso de burocracia são barreiras enfrentadas pelo segmento. “Os processos de emissão de documentos relacionados às construções são demorados, geram perda de tempo e gastos ao consumidor”, destacou Martins.

“Existem inúmeras alternativas. O estado pode entrar com terreno, a prefeitura pode entrar com terreno, o estado pode entrar com rede de água pela CAER. Tudo isso minimiza o custo da construção e nós temos vários estados que são casos de sucesso. A gente procura alternativas e estamos alertas para fazer o Minha Casa, Minha Vida acontecer”, finalizou o presidente do Sinduscon-RR.

Por: Agência CBIC

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