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CONSTRUÇÃO CIVIL

CBIC apresenta desempenho econômico da indústria da construção no 2º Tri/2021

Na próxima segunda-feira, dia 26, às 10h, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) apresentará o Desempenho Econômico da Indústria da Construção no 2º trimestre de 2021.

As informações incluem uma nova projeção para o PIB do setor em 2021, leitura de cenário e dados inéditos da sondagem nacional da indústria da construção. Os números serão apresentados pelo presidente da CBIC, José Carlos Martins, pela economista da entidade, Ieda Vasconcelos, e pelo gerente de análise econômica da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Marcelo Souza Azevedo.

Interessados em participar da coletiva via Zoom podem se cadastrar até as 19h desta quinta-feira (22).

https://brasil.cbic.org.br/cbic-desempenho-economico-da-industria-da-construcao-2-trimestre-de-2021-26-07-2021-10h . Os cadastrados terão acesso aos apresentadores para realizar perguntas ao vivo e receberão o material apresentado. O link de acesso ao Zoom será enviado por e-mail.

O levantamento é correalizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).

Por: AGÊNCIA CBIC

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CONSTRUÇÃO CIVIL

CBIC dá início ao projeto piloto de Capital Imobiliário

Em reunião online de Kickoff das atividades do Capital Imobiliário, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) deu início nesta sexta-feira (15/7) ao projeto piloto junto às empresas participantes do processo. O encontro foi uma oportunidade para explicar como se dará a evolução dos trabalhos e os alinhamentos gerais, bem como tirar dúvidas.

Há cerca de três meses, a CBIC percebeu que o crédito imobiliário é uma questão elitizada. A ideia do projeto, segundo o presidente da Comissão da Indústria Imobiliária (CII), Celso Petrucci, é aumentar as opções para que as empresas possam estruturar operações de apoio à produção de planos empresários.

Coordenado por Clausens Duarte, vice-presidente Financeiro do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado do Ceará (Sinduscon-CE), a iniciativa conta com parceria de Felipe Cavalcante, da empresa MATX e fundador da Adit Brasil, que fará um link entre as empresas participantes do projeto e o mercado de capital.

A intenção é encontrar alternativas para viabilizar recursos para o financiamento de empreendimentos imobiliários de incorporadoras, construtoras e loteadoras vinculadas ao sistema associativo da CBIC.

“O processo de busca de opções e de alternativas é destinado a 30 empresas, com perfil mínimo de governança que permita participação em operações junto ao mercado de capitais”, menciona Petrucci, completando que a meta é atingir novas opções de estruturas para pequenas e médias empresas do setor.

A ideia principal, segundo Clausens, é expandir as opções de funding existentes e tornar as empresas mais competitivas. “O objetivo é democratizar o acesso ao crédito às pequenas e médias empresas associadas à CBIC e das entidades afiliadas”, frisou.

Ao destacar que, em razão do Acordo de Capital de Basileia II, o Banco Central está enrijecendo a forma de lastros da garantia, o presidente da Comissão de Habitação de Interesse Social (CHIS) da CBIC, Carlos Henrique Passos, salientou a importância da construção desse movimento.

“Ao criarmos esses caminhos, a gente está dando mais alternativas para as nossas empresas e isso é bom”, salientou.

Para Felipe Cavalcante, que detalhou as linhas de recursos disponíveis para as empresas participantes do processo, há dois mundos distintos. “O que a gente gravitou até agora, com problemas de fluxo de caixa. E esse outro mundo, de fundo de capitais, que quer oferecer dinheiro para as empresas”, frisou.

A iniciativa tem interface com o projeto “Melhorias para o Mercado Imobiliário” da CHIS/CBIC, em correalização com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Nacional).

SAIBA MAIS

https://cbic.org.br/66551-2/

Por: Agência CBIC

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CURSOS E EVENTOS DA CONSTRUÇÃO

Você quer conhecer a visão do legislativo sobre a reforma do IR?

Então não perca o Quintas da CBIC desta semana! A live da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) contará com a participação do vice-presidente da Câmara dos Deputados, deputado Marcelo Ramos (PL-AM), e do relator da reforma do Imposto de Renda, deputado Celso Sabino (PSDB-PA). É na quinta-feira, dia 15/07, às 17h.

A conversa será mediada pelo presidente da CBIC, José Carlos Martins, e também contará com a presença do presidente do Conselho Jurídico (Conjur) da CBIC, José Carlos Gama.

Faça já sua inscrição e receba o link de acesso por e-mail.

O Quintas da CBIC desta semana tem interface com o projeto “Segurança jurídica na indústria da construção” do Conselho Jurídico (Conjur) da CBIC, em correalização com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Nacional).

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NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL - NACIONAL

Vício Construtivo: Construção vai combater indústria de ações judiciais

A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) está organizando o setor e mobilizando suas associadas para enfrentar a industrialização de ações judiciais sobre vícios construtivos e restabelecer a segurança jurídica após a entrega dos empreendimentos. O tema foi discutido durante a reunião de diretoria virtual da Associação de Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (Ademi-DF), realizada na manhã da quarta-feira (07/07) com a presença do presidente da entidade nacional, José Carlos Martins.

“Nós percebemos a atuação de uma máfia, que impede que as empresas corrijam algum problema e mesmo se defendam nos processos”, afirmou Martins. “A atuação do nosso setor muitas vezes não é compreendida e vamos mostrar que a maioria dos problemas decorre do mal uso do imóvel”.

A CBIC fez um mapeamento nacional e identificou a tramitação de 30 mil ações judiciais contra empresas e outras 51 mil ações contra a Caixa Econômica Federal, importante agente financeiro para a construção civil, notadamente do mercado imobiliário. Tais questionamentos são impetrados por compradores após a ocupação e uso dos imóveis, com ampla aderência no poder judiciário.

“A CBIC está atuando sobre a causa desse problema, numa postura inovadora, para esclarecer e mudar a mentalidade em torno dos vícios construtivos”, comenta Eduardo Aroeira Almeida, presidente da Ademi-DF. “Isso é do interesse de todas as empresas, para tornar mais claros os direitos e deveres do comprador de imóveis”.

Para enfrentar a questão, a entidade nacional estruturou um projeto de acompanhamento do tema, com a realização de reuniões semanais para a troca de experiências entre suas associadas. A CBIC também mobilizou especialistas no tema, para orientar o posicionamento do setor – a equipe envolve advogados e peritos técnicos, que apresentam às entidades e empresas do setor esclarecimentos sobre o assunto.

Também foram disponibilizados um hotsite hospedado na página da CBIC na internet e um grupo em aplicativo de mensagens, por onde o interessado acessa documentos e outras informações. “Nós estamos preparando um manual de conservação do imóvel e um guia de boas práticas para orientar”, adiantou o presidente da CBIC. A entidade também realizará eventos para debater o assunto: o primeiro deles deve acontecer em agosto, com o poder judiciário.

(Com informações da Ademi-DF)

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NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL - NACIONAL

A importância da construção civil para a economia nacional

A economia brasileira crescerá 5,18% em 2021, segundo estimativa da pesquisa Focus do Banco Central desta semana. A construção civil, por ser intensiva de mão de obra, muito pode contribuir para a geração de emprego e renda no País. Além de fortalecer a economia, o setor é também capaz de proporcionar desenvolvimento social.

“Dinamizar as suas atividades é naturalmente alavancar o crescimento socioeconômico e ampliar os investimentos necessários. É solidificar as bases físicas imprescindíveis para um desenvolvimento duradouro”, destaca a economista do Banco de Dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Ieda Vasconcelos.

Cada real investido na construção de uma habitação representa investimento total de R$ 2,46
Para tal resultado são considerados os efeitos no próprio setor, na cadeia de suprimentos (indiretos) e nos demais setores da economia (induzido), ou seja, nota-se que o valor da produção mais do que dobra.

“Esse investimento aumentará o Produto Interno Bruto (PIB) do País em R$ 1,12 e a arrecadação de tributos em R$ 0,62. Os multiplicadores do emprego mostram o efeito do investimento de R$ 1 milhão no setor, ou seja, a criação de 18,31 postos de trabalho considerando-se os impactos diretos, indiretos e induzidos.

Vasconcelos reforça que os efeitos positivos da construção civil ultrapassam a fase de obra. Encerrado o ciclo de edificações e entregue as chaves a construção civil residencial é capaz de gerar mais 36% dos valores das moradias em termos de demanda para os diversos setores da economia, incluindo a própria construção.

Em termos de geração de renda (PIB), esse adicional é da ordem de 16%, em termos de tributos mais 8%. Para cada R$ 1 milhão em residências entregues, geram-se 3,31 empregos no pós-obra. “Portanto, cada real investido na produção de moradias gerará mais R$ 0,36 de gastos na fase seguinte. Isso contribuiu para adicionar R$ 0,16 ao PIB da economia e R$ 0,08 em tributos. Em relação ao pessoal ocupado, a relação é de R$ 3,31 para R$ 1 milhão investido na produção de moradias”, diz.

Leia a íntegra do Informativo do Banco de Dados da CBIC. https://cbic.org.br/wp-content/uploads/2021/07/informativo-economico-importancia-construcao-civil-final-julho-2021.pdf

A ação integra o projeto ‘Banco de Dados da Construção – BDC’, realizado pela CBIC em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Nacional).

POR: AGÊNCIA CBIC

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CURSOS E EVENTOS DA CONSTRUÇÃO

Encontro Nacional de SST da construção será nos dias 21 e 22/07

A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), com a correalização do Serviço Social da Indústria (Sesi Nacional), realiza virtualmente neste mês de julho o “VI Encontro Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho na Indústria da Construção”. Programe-se!

Na ocasião, será lançada a Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes na Indústria da Construção – CANPAT Construção 2021 com o tema “Segurança e Saúde no Trabalho: um valor para a Construção e para o Brasil”.

Confira a programação prévia:

21 de julho às 9h – Lançamento da CANPAT Construção 2021

22 de julho de 2021, às 9h – Seminário Técnico Nacional da Nova NR-18

A iniciativa tem interface com o projeto “Realização/Participação de/em Eventos Temáticos de RT/SST” da Comissão de Políticas e Relações Trabalhistas (CPRT) da CBIC, em correalização com o Sesi Nacional.

Por: Agência CBIC

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NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL - NACIONAL

Mercado de trabalho da Construção segue registrando resultados positivos

Pelo quinto mês consecutivo, a construção civil registrou resultados positivos em seu mercado de trabalho. É o que indicam os dados de maio de 2021 do Novo Caged, divulgados nesta quinta-feira (01/07) pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, do Ministério da Economia. O setor gerou um saldo de 22.611 novas vagas com carteira assinada.

O segmento mantém o ritmo de vagas criadas em março (24.315) e abril (21.537), mas continua quase 50% inferior ao observado nos dois primeiros meses do ano (média de 44.115).

Segundo a economista do Banco de Dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Ieda Vasconcelos, o setor segue criando novas vagas formais em seu mercado de trabalho e permanece em recuperação do seu processo produtivo, mas num ritmo menor do que poderia. “Esse cenário reflete os efeitos de dificuldades que persistem, como a pressão exercida pelo aumento dos preços dos insumos”, destaca.

Em maio foram gerados no País, no conjunto de todas as atividades, 280.666 novos postos de trabalho com carteira assinada, o que correspondeu ao segundo melhor resultado do ano. Este número reflete o desempenho positivo observado em todos os cinco grandes setores da economia, com destaque para:
• 110.956 vagas no setor de Serviços
• 60.480 vagas no Comércio

Desde janeiro de 2021, o mercado de trabalho formal vêm registrando número de admissões superior ao número de demissões. De janeiro a maio de 2021 foram criadas 1,233 milhão de novas vagas.

“Ressalta-se a importância desses números que, apesar do agravamento da pandemia, em função da segunda onda da Covid-19, foram positivos. A redução na mobilidade da população parece ter sido menos intensa do que a registrada no primeiro semestre de 2020”, frisa a economista.

Em maio de 2021 a Construção Civil possuía 2,430 milhões de trabalhadores com carteira assinada, o que correspondeu ao maior número registrado desde janeiro 2020, quando se iniciou a nova série do Caged.

Em maio o estado de Minas Gerais foi o maior gerador de novos postos de trabalho na Construção: 4.943. O Pará surpreendeu e ficou com o segundo lugar, com 3.041 novas vagas. O destaque neste estado foi a criação de vagas no segmento de infraestrutura (2.392). São Paulo, que durante os quatro primeiros meses do ano liderou a geração de vagas no setor, em maio ocupou o terceiro lugar, com 2.546 novos postos de trabalho. Apenas quatro estados apresentaram resultados negativos no mercado de trabalho na Construção em maio: Rio Grandedo Sul (-768 vagas), Rio Grande do Norte (-219), Sergipe (-56) e Roraima (-55).

Veja íntegra de análise sobre o assunto no Informativo do Banco de Dados da CBIC.

Por: Agência CBIC

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NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL - NACIONAL

Construção tem 5,9 milhões de pessoas ocupadas de fevereiro a março/2021

O mercado de trabalho continua muito enfraquecido, segundo dados da Pnad Contínua divulgados nesta quarta-feira (30/06) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de desemprego foi de 14,7% no trimestre registrado entre os meses de fevereiro a abril de 2021, e permaneceu em patamar recorde.

O País, nesse período, possuía 14,761 milhões de desempregados. Em iguais meses de 2020, o total era de 12,811 milhões. “Foi no início de 2021 que a pandemia ganhou mais força e foram adotadas novas medidas de restrição de atividades econômicas, com menor circulação das pessoas”, menciona a economista do Banco de Dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Ieda Vasconcelos.

Na construção civil, o número de pessoas ocupadas no referido trimestre foi de 5,991 milhões, o que correspondeu a uma queda de 96 mil ocupações em relação ao trimestre anterior (novembro/2020 a janeiro/2021), quando era de 6,088 milhões.

A despeito da PNAD envolver o mercado de trabalho formal e informal, é importante destacar que o Caged, divulgado pelo Ministério da Economia, já tinha demonstrado, para os meses de março e abril, menor impulso na geração de vagas no setor, em relação aos dois primeiros meses do ano. “Esse foi um reflexo das incertezas vivenciadas pelo setor, especialmente em função do elevado incremento nos seus custos”, menciona a economista da CBIC.

De uma forma geral, “a recuperação do mercado de trabalho depende de uma melhora consistente na economia, o que, para acontecer precisa, necessariamente, do avanço no processo de vacinação. Vale destacar que as projeções para o crescimento da economia brasileira neste ano estão melhorando e já alcançam o patamar de 5%”, diz.

Por : Agência CBIC

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A nova Lei de Licitações e sua repercussão na construção civil

“A nova Lei de Licitações e sua repercussão na construção civil” foi o tema do painel de encerramento do VI Seminário Jurídico da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), nesta quarta-feira (30). Carlos Eduardo Lima Jorge, presidente da Comissão de Infraestrutura (Coinfra) da entidade; Marcos Nóbrega, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco; e José Múcio Monteiro, ex-presidente do Tribunal de Contas da União, falaram sobre o assunto.

De acordo com os participantes do debate, a Nova Lei de Licitações, promulgada em abril de 2021, cria um novo marco legal para a realização das licitações e contratações públicas. A norma passará por um período de transição, durante o qual a sua aplicação será opcional e coexistirá com outros diplomas legais, e, somente a partir de 1º de abril de 2023, as regras nela previstas passarão a ser exclusivas e obrigatórias.

Segundo o presidente da Coinfra/CBIC, Carlos Eduardo Lima Jorge, o sentimento predominante no setor foi de desagrado com a nova lei. Afinal, a expectativa do setor da construção civil em ver sanados diversos problemas enfrentados com a antiga legislação, a nova Lei de Licitações, à exceção de algumas inovações mais significativas, como a modalidade diálogo competitivo e a possibilidade de utilização de meios alternativos de prevenção e resolução de controvérsias, manteve, sob um aspecto geral, algumas incertezas e riscos historicamente enfrentados por parte dos empreendedores que se relacionam com a administração pública.

“Talvez por ter tido tantos anos de discussão no Congresso Nacional, a expectativa do setor era de uma lei que fosse menos burocrática. E também que reduzisse a assimetria da relação entre as administrações públicas e o setor privado. Eu, particularmente, considero difícil que a nova lei fosse menos extensa e complexa na medida em que ela pretendeu reunir em um único diploma legal diversos dispositivos da Lei de Licitações, a Lei de Concessões, a Lei das PPPs, a Lei do Pregão, a Lei do Regime Diferenciado de Contratação, entre outras”, disse.

Carlos Eduardo também considera que a nova lei trouxe avanços e pontos positivos, mas ressalta que alguns dispositivos da lei são preocupantes e com outros dispositivos vetados impediram a superação de problemas crônicos nas licitações de obras públicas.

Para o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco, Marcos Nóbrega, a grande inovação da nova lei está nos procedimentos auxiliares, como o cadastramento, o credenciamento, pois vão servir de base que estarão no Portal Nacional de Contas Públicas.

“É importante dizer que a nova Lei de Licitações traz ferramentas novas que precisamos utilizá-las. A gente não pode apenas ficar olhando no retrovisor jurisprudencial, tem de olhar para a frente e usar com moderação a jurisprudência do passado. Precisamos estudar mais a teoria dos leilões, da informação, dos contratos, dos custos de transação. Estamos 50 anos atrasados na teoria dos contratos e na teoria das licitações para aplicar em obra pública. Há uma janela de oportunidades, de fato, para melhorarmos a doutrina brasileira sobre licitação”, afirmou Nóbrega.

Já o ex-presidente do Tribunal de Contas da União, José Múcio Monteiro, se apresentou como um entusiasta da nova lei. “Nós mudamos, conseguimos mudar. Não podemos ser o resto da vida viúvas da Lei nº 8.666. Há outros países que avançaram nessa área. As seguradoras devem se adequar a isso, porque países da Europa como Holanda, Bélgica e França já avançaram demais nessa área e eu sou um defensor em um país que existe uma absoluta insegurança jurídica”, concluiu.

O evento tem interface com o projeto “Segurança jurídica na indústria da construção” do Conjur/CBIC, com correalização do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Nacional).


Por: Agência CBIC

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NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL - NACIONAL

Você está por dentro da Reforma Administrativa discutida no Congresso?

O Quintas da CBIC de amanhã (01.07) receberá o secretário Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, Caio Mário Paes de Andrade, para conversar sobre o tema Reforma Administrativa. O evento será no dia 01/07, às 17h(horário de Brasília). Participe!

O debate será conduzido pelo presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, e contará ainda com a participação de:

Alex Dias Carvalho, vice-presidentes da CBIC – Região Norte
Marco Antonio Corsini, vice-presidente da CBIC – Região Sul
Inscreva-se e receba em seu e-mail o acesso.

Por: Agência CBIC