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CONSTRUÇÃO CIVIL

Você sabia que Sinapi deve ser utilizado como referência e não como tabela?

O Seminário de Revisão do Sistema Nacional de Pesquisas de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi), em formato totalmente virtual, reforçará aos empresários e profissionais do setor da construção de Maringá/PR, no dia 7 de julho, das 14h30 às 17h, a utilização do Sinapi como referência e não como tabela.

O evento também debaterá e apresentará as mudanças do sistema, além de mostrar a importância da elaboração de orçamentos tecnicamente embasados.

O Sinapi, referência para análise de operações da Caixa com recursos do Orçamento Geral da União (OGU), tem sido adotado também pelo setor privado, inclusive pela carência de referências de custo para execução de obras.

“Após 40 seminários realizados sobre o tema, entre 2014 e 2021, para divulgar a reformulação geral do Sinapi e reforçar o uso como referência e não como tabela, realizado somente utilizando os relatórios mensais de preços e custos, a expectativa é de nova fase”, destaca o consultor CBIC/Sinapi, Geraldo de Paula Eduardo.

O seminário contará com duas palestras e espaço para participação dos inscritos com perguntas, críticas e sugestões.

A primeira palestra, sobre a Visão Empresarial do Sinapi, será feita por Álvaro Andrade Vasconcellos, da Múltipla Engenharia. O empresário apresentará sua visão crítica sobre o tema, fará recomendações e dará aconselhamentos oportunos sobre o assunto.

A segunda será feita pelos representantes da Caixa, administradores do Sinapi. A coordenadora do Sinapi/Caixa, Iris Luna Macedo, e o gerente Executivo do Sinapi/Caixa, Mauro Fernando Martins de Castro, divulgarão o uso adequado das referências do sistema a partir do conhecimento da documentação técnica, Cadernos e Fichas e do Catálogo de Referências, que relaciona composições com e sem custo e insumos com e sem preços, ressaltando a importante contribuição do IBGE na pesquisa dos preços.

Também participam do debate

  • Rogério Yabiku, presidente do Sinduscon Paraná Noroeste
  • Marcos Mauro Pena de Araújo Moreira Filho, vice-presidente da CBIC e diretor de Obras Públicas do Sinduscon Paraná Noroeste

O Seminário de Revisão do Sistema Nacional de Pesquisas de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi) tem interface com o projeto “Melhoria da competitividade e da Segurança Jurídica para Ampliação de Mercado na Infraestrutura” da Comissão de Infraestrutura (Coinfra) da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), com a correalização do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Nacional).

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Por: Agência CBIC

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Vícios construtivos, dia 29/6: conheça cases e ouça especialistas

O setor da construção civil está presenciando uma verdadeira industrialização de ações sobre vícios construtivos. Consciente de sua responsabilidade institucional, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) vai apoiar as ações das empresas para reduzir os efeitos perversos dessa indústria.

Dia 29/06, conheça case e ouça especialistas. Inscreva-se!https://cbic.org.br/viciosconstrutivos/?utm_campaign=dna_emkt_-_vicios_construtivos_-_nao_abriu&utm_medium=email&utm_source=RD%20Station

Afinal, enormes são os desafios:

Obras entregues há tempos sofrerem ações judiciais
Problemas de mau uso serem a causa da judicialização
Pagamento de danos morais indevidos
Desperdício de tempo e custos com ações
Se você já enfrentou alguns desses reveses, participe do grupo. Ajustar uma obra anos depois da entrega custa muito caro, causando enormes prejuízos ao empresário. Imagine, ainda, ter que pagar danos morais.

Neste grupo seleto você terá acesso a:

Apoio Jurídico
Atuação com instituições
Troca de informações
Parcerias estratégicas
Poder Legislativo
Eventos
Participe!

Por: AGÊNCIA CBIC

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CONSTRUÇÃO CIVIL

IBGE: Construção voltou a crescer em 2019, após dois anos de queda

A indústria da construção voltou a crescer em 2019, alcançando 1,5%. A criação de empregos no setor também voltou a crescer, após vários anos de queda ou estagnação. É o que indica o resultado da Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic) 2019, divulgada nesta quinta-feira (17/06) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em 2019, o setor movimentou R$ 288 bilhões, sendo R$ 273,8 bilhões em obras e serviços de construção e R$ 14,2 bilhões em incorporações. Desse total, R$ 127,3 bilhões foram em construção de edifícios, R$ 92,8 bilhões em obras de infraestrutura e R$ 67,9 bilhões em serviços especializados.

No ano de referência, a construção de edifícios ocupou o primeiro lugar em valor total, passando de 39,1% em 2010 para 44,2% em 2019. As obras de infraestrutura, que em 2010 respondiam por 44,1% da indústria da construção, em 2019 caíram para 32,2%. Já os serviços especializados para construção vêm numa trajetória crescente, passando de 16,8% em 2010 para 23,6% em 2019.

Segundo a pesquisa, a diminuição da infraestrutura pode ser associada à queda da participação do setor público, que passou de 41,4% em 2010 para 30,3% em 2019, já que o investimento necessário para o setor é muito elevado, assim como a incerteza.

A mudança reflete também o fim do Programa de Aceleração do Crescimento ( PAC) e o início da modalidade Parcerias Público-Privadas (PPP).

Ocupação e remuneração

Foram registradas 125,1 mil empresas no setor de construção em 2019, com 1,9 milhão de pessoas ocupadas, um aumento de 1,7% frente a 2018. Um total de R$ 56,8 bilhões foi pago em salários, remunerações e retiradas, o que representa 2,7% de aumento real na mesma comparação.

Por outro lado, quando se compara 2019 com o ano de 2014, o número de pessoas ocupadas é 34,2% menor, e o total de salários, remunerações e retiradas caiu 41,6%, segundo o IBGE. Na comparação decenal, o porte das empresas caiu a menos da metade, indo de uma média de 32 pessoas ocupadas por empresa em 2010 para 15 em 2019.

Tipo de obra

As mudanças estruturais na indústria da construção podem ser verificadas também no tipo de obra ou nos serviços realizados. Enquanto em 2010 o primeiro lugar ficava com a construção de rodovias, ferrovias, obras urbanas e obras de arte especiais, com 21%, o grupo passou para o terceiro lugar em 2019, com participação de 16,2%. O primeiro lugar foi ocupado pelas obras residenciais, que ficavam em segundo com 20,6%, e subiram para 25,7%. Serviços especializados para construção passaram de terceiro (15,4%) para segundo (19,8%).

A pesquisa destaca o aumento do crédito imobiliário e dos programas de habitação popular que ocorreram no período, além do aumento do poder de compra das famílias, que impulsionaram as obras residenciais e a aquisição da casa própria.

Por: Agência CBIC

(Com informações da Agência Brasil)

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Preço da energia preocupa construção civil, que já sofre com alta dos insumos

Matéria da Folha de S.Paulo desta quarta-feira (16) destaca a preocupação do setor da construção civil com o aumento de mais de 20% na bandeira vermelha da conta de luz, informado ontem (15/06) pelo diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone.

O principal impacto deve vir por meio dos materiais utilizados nas obras. Alguns deles demandam alto consumo de eletricidade durante a fabricação e esse custo deverá chegar aos canteiros.

O alumínio é apontado como a matéria-prima que mais demanda energia, com cerca de 50% do seu custo de produção atribuído ao consumo de eletricidade, seguido pelo cimento e o aço.

Esse incremento atinge o setor em um momento já complicado de aumento de preço dos insumos, em grande parte nacionais, e por isso mais passíveis de serem afetados pela alta na tarifa de energia. Devido ao aumento de custos dos materiais, o setor já vem tentando ampliar a importação de matérias-primas, solicitando a diminuição de impostos.

Outro efeito temido pela alta no custo da eletricidade é a redução do poder de compra dos clientes. “Quando o bolso encolhe, a capacidade de fazer investimentos se reduz”, diz José Carlos Martins, presidente da entidade, ouvido pela Folha.

Acesse a íntegra da matéria no jornal Folha de S.Paulo.
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2021/06/preco-da-energia-preocupa-construcao-civil-que-ja-sofre-com-alta-dos-insumos.shtml

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Boa Vista é um bom lugar para fazer negócios, conclui estudo do Banco Mundial.

O Banco Mundial disse em relatório que Vitória e Recife são os piores lugares para fazer negócios no Brasil. São Paulo e Belo Horizonte são os mais benéficos para as pequenas e médias empresas.

De acordo com o estudo, São Paulo é a capital do Brasil que tem a maior pontuação para fazer negócios, com 59,1 pontos. Em seguida, Belo Horizonte (58,3 pontos), Boa Vista (58,3 pontos), Curitiba (57,3 pontos) e Rio de Janeiro (57,1 pontos).

As piores são Recife (51 pontos), Vitória (51,7), Macapá (52,3), Salvador (52,5) e Belém (52,7).

O relatório Doing Business Subnacional analisou todas as capitais do país para medir as regulamentações e o ambiente de negócios que se aplicam a pequenas e médias empresas nacionais.

No ranking comparativo com outros países, e que só leva em consideração as capitais do Rio de Janeiro e São Paulo, o Brasil está em 124º lugar, entre 190 nações.

De acordo com o Banco Mundial, foi a 1ª vez que esse processo foi feito no país e 5 critérios foram analisados para a realização dos negócios:

abertura de empresas;
obtenção de alvarás de construção;
registro de propriedades;
pagamento de impostos;
execução de contratos.
Segundo o Banco Mundial, a complexidade dos processos é um grande desafio para os empresários brasileiros. “Em todas as áreas que medimos, há presença dos governos municipais, estaduais e federal. Muitas vezes, esses processos são fragmentados e não há muita coordenação entre os diferentes órgãos envolvidos”, afirmou Laura Diniz.

No Brasil, são necessários, em média, 11 procedimentos para abrir uma empresa. As capitais do Pará, Paraná, Piauí e Maranhão são as que têm os melhores desempenhos nesse índice, com 2 procedimentos a menos do que a média, enquanto a de Goiás é a pior, com 16.

Nas 27 localidades medidas, as empresas gastam em média 1.493 horas por ano para pagar tributos, podendo chegar 1.501 horas em algumas capitais. Há 97 obrigações tributárias, sendo que a maior carga provém de impostos e contribuições federais.



Por: Expedito Perônico, jornalista e colunista de política.
Fonte: Banco Mundial.

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CBIC divulga boletim com alterações de Normas Técnicas ABNT/Construção

As normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), em consulta nacional, publicadas e canceladas no período de maio e junho, podem ser acessadas no Boletim de Normas, elaborado conjuntamente pela Câmara Brasileia da Indústria da Construção (CBIC) e pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG), com a correalização do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Nacional).

As informações estão atualizadas no Portal CBIC de Normas Técnicas da Construção e podem ser obtidas/consultadas. Cadastre gratuitamente e fique por dentro dos processos de normalização da ABNT.

Normas em Destaque
Consulta Nacional
ABNT/CB-018 – Norma ABNT NBR 8522-1, que trata de Concreto endurecido – Determinação dos módulos de elasticidade e de deformação – Módulos estáticos à compressão (até 15/06/2021)
ABNT/CB-055 – Norma ABNT NBR 15569, que trata de Sistema de aquecimento solar de água em circuito direto – Requisitos de projeto e instalação (até 23/06/2021)
ABNT/CEE-002 – Norma ABNT NBR 13133, que trata de Execução de levantamento topográfico – Procedimento (até 28/06/2021)
ABNT/DN Prática Recomendada – Norma ABNT PR 1010, que trata de Aplicação e Manutenção de vidros na Construção Civil (até 05/07/2021)
… mais 8 normas em Consulta Nacional Publicadas. https://www.cbic.org.br/normasdaconstrucao/

ABNT/CB-031 – Norma ABNT NBR 15930-3, que trata de Portas de madeira para edificações – Requisitos de desempenho adicionais (11/05/2021)
ABNT/CB-024 – Norma ABNT NBR 16945, que trata de Classificação da resistência ao fogo de elementos construtivos de edificações (13/05/2021)
ABNT/CB-024 – Norma ABNT NBR 16944-2, que trata de Selagens resistentes ao fogo em elementos de compartimentação – Ensaio de resistência ao fogo em selagens de aberturas de passagem de instalações de serviço (18/05/2021)
ABNT/CB-018 – Norma ABNT NBR 15498, que trata de Chapas cimentícias reforçadas com fios, fibras, filamentos ou telas – Requisitos e métodos de ensaio (27/05/2021)
… mais 7 normas em Publicadas.
https://www.cbic.org.br/normasdaconstrucao/

O acompanhamento de normas é parte integrante do ‘Projeto Inovação e Tecnologia’ da CBIC com a correalização do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI Nacional).
Por Agência CBIC

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Construtoras de obras públicas debatem insegurança jurídica no dia 09/06

As construtoras de obras públicas têm um importante encontro nesta quarta-feira (09/06). A Comissão de Infraestrutura (Coinfra) da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) realizará, via Zoom, reunião para debater dois grandes temas de interesse: “Inadimplemento Público: Direitos e Obrigações” e “Plataforma + Brasil: Módulo de Obras”.

Inscreva-se e garanta sua vaga.

Das 14h às 15h30, o debate será sobre a insegurança jurídica e os ônus financeiros do não cumprimento das obrigações de pagamentos por parte da Administração Pública. Dotações orçamentárias, empenhos e restos a pagar.

Como convidados, participam:

  • Carlos Eduardo Lima Jorge, presidente da Coinfra/CBIUC
  • Manoel Moreira de Souza Neto, coordenador geral de Controle Externo de Infraestrutura (Coinfra) do Tribunal de Contas da União (TCU)
  • Keyla Araújo Boaventura, secretária de Fiscalização de Infraestrutura Urbana (SeinfraUrb) do TCU
  • Alessandro Aurélio Caldeira, secretário de Macroavaliação Governamental (Semag) do TCU
  • Fernando Vernalha, doutor em Direito e sócio do escritório Vernalha Guimarães e Pereira Advogados
  • Ricardo Portella Nunes, presidente do Sicepot-RS
  • Engenheiro Vinicius Benevides, diretor operacional e head de Inovação da Dimensional Engenharia

Já das 15h30 às 17h, o Ministério da Economia apresentará as novas funcionalidades que vão orientar todas as licitações e acompanhamento da execução de obras geridas com recursos do governo federal.

Os palestrante e debatedores desse debate serão:

  • Carlos Eduardo Lima Jorge, presidente da Coinfra/CBIC
  • Caio Mário Paes de Andrade, secretário especial de Desburocratização, Gestão, Governo Digital (Seges/ME)
  • Regina Lemos de Andrade, diretora do Departamento de Transferências da União da Seges/ME
  • Sérgio Rodovalho Pereira, superintendente Nacional de Rede de Governo da Caixa
  • Marli Burato, especialista em Transferências e consultora da Confederação Nacional de Municípios (CNM)
  • Alfredo Guttenberg de Mendonça Brêda, presidente do Sinduscon-AL
  • Luiz Antonio Messias, vice-presidente do Sinduscon-SP

A reunião integra as ações do projeto “Melhoria da competitividade e da Segurança Jurídica para Ampliação de Mercado na Infraestrutura” da Coinfra/CBIC, em correalização com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Nacional).

Por: Agência CBIC

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SINDUSCON/RR DIVULGA NOVOS VALORES DO CUB

O Sinduscon/RR divulgou hoje (04.06.2021), o CUB/m² – Custo Unitário Básico por metro quadrado de construção, do mês de maio de 2021, agora já na plataforma da CBIC, o material está disponível para download no link http://www.cub.org.br/cub-m2-estadual/, o CUB representativo da Construção Roraimense (R8-N) ficou em R$ 1.963,08 por metro quadrado.

O que é o CUB?


O Custo Unitário Básico(CUB) é um indicador utilizado na Construção Civil para se obter uma estimativa do custo de um projeto; auxiliando o mercado de incorporação imobiliária e outros, servindo como parâmetro na determinação dos custos dos imóveis.
O CUB é calculado e divulgado com base na lei federal 4.591/64 e na Norma Técnica ABNT NBR 12721/2006, que trata sobre os valores de referência para obras de imóveis por metro quadrado de cada estado do Brasil.

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Resultados do PIB Brasil e da construção no 1º trimestre surpreendem

Depois de registrar queda de 4,1% em 2020, a economia brasileira surpreendeu e cresceu 1,2% nos primeiros três meses de 2021 em relação ao último trimestre de 2020. Os dados do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil foram divulgados nesta terça-feira (01/06) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Já o PIB da construção civil, que é um setor estratégico para o desenvolvimento sustentado do País, cresceu 2,1% no 1º trimestre de 2021 em relação ao 4º trimestre de 2020, superando a alta do PIB nacional e mostrando, mais uma vez, a força do setor na economia nacional. Em 2020, mesmo considerando as dificuldades impostas pela chegada da pandemia, a construção foi o setor que mais gerou novos postos de trabalho com carteira assinada no País (105.248 novas vagas).

“A construção cresceu e surpreendeu, mas o setor ainda está 2,89% abaixo do 4º trimestre de 2019. Portanto, ainda existem fortes incertezas para que esse crescimento seja consolidado. A maior delas, neste momento, é o incremento no custo dos insumos, que não dá trégua”, destaca a economista do Banco de Dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Ieda Vasconcelos.

Aumento dos custos da construção
Desde julho/2020 os preços dos materiais de construção vêm apresentando altas expressivas, proporcionando mais incertezas, adiamento de novos lançamentos e preocupação no curto e médio prazo. Conforme os resultados do Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), calculado e divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o custo da construção acumulou alta de 12,99% nos últimos 12 meses encerrados em abril/2021. Neste período, o custo com material apresentou elevação de 29,90%.

A preocupação com a falta e/ou aumento dos insumos foi refletida na Sondagem da Indústria da Construção Civil, realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), com o apoio da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). No 1º trimestre de 2021, a alta dos insumos foi apontada por 57,1% dos empresários entrevistados como o maior problema que o setor enfrenta.

A alta dos preços dos materiais de construção já apresenta consequências. Os Indicadores do Mercado Imobiliário, divulgados pela CBIC, revelaram queda de 58% dos lançamentos nos três primeiros meses de 2021, em relação aos últimos três meses do ano passado.

Veja íntegra de análise sobre o assunto no Informativo Econômico do Banco de Dados da CBIC.

O informativo integra o “Projeto Banco de Dados da CBIC” da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), em correalização com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Nacional).

Por: Agência CBIC

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CONSTRUÇÃO CIVIL

Apesar de positivo, ritmo de contratações na construção diminui

Em abril, a construção civil criou 22.224 novas vagas com carteira assinada em todo o País. Esse foi o menor saldo de postos de trabalho gerados pelo setor em 2021, conforme os dados do novo Caged, divulgados nesta quarta-feira (26/05) pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, do Ministério da Economia.

A média de 44.327 novos empregos formais, registrada no primeiro bimestre do ano, caiu para 23.215 nos meses de março e abril. “O setor reduziu em quase 50% o ritmo de criação de vagas”, destaca a economista do Banco de Dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Ieda Vasconcelos.

“O número de trabalhadores admitidos na construção em abril (146.389) foi o menor do ano. Portanto, fica evidenciado que o mercado de trabalho da construção civil perdeu dinamismo”, completa.

Em abril, o estado de São Paulo foi o maior gerador de novas vagas na construção (5.859), seguido por Minas Gerais (2.340), Goiás (2.165), Santa Catarina (2.021) e Paraná (2.021).

Neste mês, apresentaram saldos negativos: Sergipe (-173), Roraima (-209), Amapá (-220) e Rio Grande do Norte (-453).

Aumento nos custos da construção reflete no mercado de trabalho

Na avaliação da economista, o aumento exagerado nos custos da construção e a falta de previsibilidade de uma solução definitiva para esse problema têm levado os empresários do setor a adiar novos empreendimentos. Esse movimento reflete no mercado de trabalho e contribui para resultados menos expressivos na geração de vagas.

No entanto, segundo Vasconcelos, não se pode atribuir o resultado do mercado de trabalho na construção, em abril, ao agravamento da pandemia da Covid-19, já que o setor, que é essencial, continuou trabalhando.

O informativo integra o “Projeto Banco de Dados da CBIC” da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), em correalização com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Nacional).

Confira íntegra de análise sobre o assunto no Informativo Econômico do Banco de Dados da CBIC.

Por: Agência CBIC EM 26.05.2021