Desde 03 de janeiro deste ano, a nova NR-01 entrou em vigor. Na atualização, vieram as diretrizes para o programa de gerenciamento de riscos (PGR), visando a identificação de perigos, a avaliação dos riscos e a adoção de medidas de prevenção para controlar os riscos nos locais de trabalho.
Obrigatório para indústrias de todos os portes, o PGR deve ser composto pelo inventário de riscos e plano de ação, com o cronograma, formas de acompanhamento e conferência de resultados.
Para apoiar as micros e pequenas empresas, o Sesi disponibiliza um autosserviço online para que os empresários desenvolvam gratuitamente o PGR. No portal Sesi Facilita, os usuários inserem o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) e, no ato, já são informadas se estão enquadradas nas regras para adesão ao serviço.
A plataforma, que conta com sistema de inteligência artificial com mais de 240 atividades industriais, traz um formulário para que empresas informem seu ramo de atividade e a própria plataforma apresenta um rol de processos produtivos que podem ser desenvolvidos, com mapeamento de possíveis riscos químicos, físicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes.
Os usuários só precisam selecionar os processos que existem efetivamente na empresa, incluir setores que não foram mencionados e relacionar os funcionários que estão em cada processo produtivo. O sistema se encarrega de fazer as correlações e listar os possíveis perigos existentes em cada processo para que seja realizada a avaliação de riscos. Por fim, o sistema sugere as ações necessárias para que a empresa possa elaborar seu plano de ação para reduzir os riscos encontrados.
O relatório gerado após o preenchimento do formulário, composto por um inventário de riscos e um plano de ação, será usado para que o empresário da micro ou pequena indústria faça a prevenção de acidentes e doenças ocupacionais para atendimento à legislação (NR1).
Acesse: http://sesifacilita.com.br
Categoria: CONSTRUÇÃO CIVIL
Saiu a programação!
No próximo dia 26 de julho, às 10h (horário de Brasília), a CBIC lança a CANPAT Construção 2022, com o tema “Gestão da Segurança e Saúde na Construção: uma nova cultura para um ambiente de trabalho seguro e saudável”. 👷
Essa é uma campanha consolidada que combina esforços com os principais atores da Segurança e Saúde do Trabalho: o SESI, os Serviços Sociais da Indústria da Construção (Seconcis) e a Subsecretaria de Inspeção do Trabalho (SIT).
Inscreva-se pelo link:
https://brasil.cbic.org.br/cbic-cprt-canpat-2022-26-07-2022
A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), com a correalização do Serviço Social da Indústria (Sesi), participação da Subsecretaria de Inspeção do Trabalho (SIT) e apoio especial do Seconci Brasil, realizará no dia 26 de julho, às 10 horas, o lançamento da Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho na Indústria da Construção – CANPAT Construção 2022 com o tema “Gestão da Segurança e Saúde na Construção: uma nova cultura para um ambiente de trabalho seguro e saudável”.
De acordo com o presidente da Comissão de Política de Relações Trabalhistas (CPRT/CBIC), Fernando Guedes, o evento, que está em sua 6ª edição, vai abordar questões de segurança e saúde do trabalho (SST) na construção, além dos novos paradigmas e a cultura de prevenção que as empresas devem observar com a NR 18, que entrou em vigor este ano.
O presidente da CPRT destacou ainda a importância do evento no calendário do setor e dos relevantes debates que a CANPAT Construção promove. “A expectativa é muito elevada, afinal de contas é um setor muito importante. A nossa Campanha já é um evento dentro do calendário da construção, respeitado e muito aguardado pelos profissionais prevencionistas”, disse.
Fique de olho! Em breve mais informações da programação!
Clique aqui e garanta a sua vaga!
O tema tem interface com o projeto “Realização/Participação de/em Eventos Temáticos de RT/SST”, da Comissão de Políticas e Relações Trabalhistas (CPRT) da CBIC, com a correalização do Serviço Social da Indústria (Sesi Nacional).
Por: Agência Brasil
O SINDUSCON-RR participou na última terça-feira (21.06) da primeira Ação Especial Setorial no ramo da Construção Civil em Roraima, iniciativa da Inspeção do Trabalho da Superintendência Regional do Trabalho em Roraima (SRT), com o apoio do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (SINAIT), da Federação doas Indústrias do Estado de Roraima (FIER) e SESI/RR. O evento aconteceu no auditório da escola do SESI.
O tema foi a “Nova Norma Regulamentadora NR 18 e NR 01: prevenção e dignidade ao trabalhador da construção civil”. A palestra foi ministrada pelo Auditor Fiscal do Trabalho Rubens Patruni.
A ideia era orientar, sensibilizar e comprometer empresários, trabalhadores e representantes das classes trabalhadora e empresarial sobre a importância da prevenção e promoção de ambiente favorável à dignidade humana, por meio da busca constante de um ambiente de trabalho saudável e seguro para os trabalhadores.
Estiveram presentes, membros da diretoria do Sinduscon-RR, empresários, Sindicato dos trabalhadores entre outros representantes do setor da Construção Civil no Estado.
#SindusconRR #representatividade #DefesaDeInteresses #contruçãocivilrr #parceriasestrategicas #fier
#SRT
O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) foi de 1,78% em maio, 0,09 ponto percentual abaixo da taxa de abril (1,87%).
As taxas apresentaram alta em todas as regiões, sobretudo no Sudeste (2,07%), devido ao aumento na parcela dos materiais.
O acumulado no ano foi de 8,71% e, nos últimos doze meses, de 18,18%. Em maio de 2020 o índice havia sido de 0,17%.
O custo nacional da construção, por metro quadrado, passou de R$ 1.363,41 em abril para R$ 1.387,73 em maio, sendo R$ 810,08 relativos aos materiais e R$ 577,65 à mão de obra.
A parcela dos materiais subiu 2,66%, variação 0,48 ponto percentual menor que a do mês anterior (3,14%). Em relação a maio de 2020, (0,19%), houve aumento de 2,47 pontos percentuais.
Já a parcela da mão de obra subiu 0,58%, com alta de 0,40 ponto percentual em relação a abril (0,18%) e de 0,44 ponto percentual se comparado a maio do ano anterior (0,14%). Puxaram essa alta os dissídios coletivos homologados no Rio de Janeiro e Distrito Federal, No ano, as altas acumuladas foram de 14,03% (materiais) e de 2,04% (mão de obra). Em doze meses, os acumulados chegaram a 31,58% (materiais) e 3,44% (mão de obra).
Região Sudeste registra maior variação mensal
Com a alta da parcela dos materiais em todos os estados, e o acordo coletivo registrado no Rio de Janeiro, a Região Sudeste teve a maior variação regional em maio, 2,07%.
As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: 1,16% (Norte), 1,90% (Nordeste), 1,14% (Sul), e 1,69% (Centro-Oeste).
Os custos regionais, por metro quadrado, foram: foram: R$ 1.367,38 (Norte); R$ 1.318,11 (Nordeste); R$ 1.441,87 (Sudeste); R$ 1.438,67 (Sul) e R$ 1.352,93 (Centro-Oeste).
Rio de Janeiro lidera as altas com variação de 3,73%
Entre os estados, o Rio de Janeiro apresentou a maior variação mensal, 3,73%, também influenciado pela alta na parcela dos materiais e o acordo coletivo. Em seguida veio a Bahia, com 2,95%, que registrou a maior taxa na parcela dos materiais (4,94%).
O SINAPI, criado em 1969, tem como objetivo a produção de informações de custos e índices de forma sistematizada e com abrangência nacional, visando a elaboração e avaliação de orçamentos, como também acompanhamento de custos.
Por: Agência IGBE Notícias
Editoria: Estatísticas Econômicas
A Construção Civil manteve trajetória positiva no mercado de trabalho. O setor, que possuía 1,926 milhão de trabalhadores com carteira assinada em junho/20, apresentou em abril de 2022 um salto para 2,428 milhões, de acordo com dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta segunda-feira (6), pelo Ministério do Trabalho. Segundo a economista da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Ieda Vasconcelos, os dados apontam que desde os primeiros meses da pandemia, o setor já gerou mais de meio milhão de novas vagas com carteira assinada. “Esse resultado demonstra a força da Construção para impulsionar a economia nacional”, disse.
Desde junho de 2020, com exceção dos meses de dezembro de 2020 e dezembro de 2021, que são sazonais, o setor vem registrando desempenho positivo na criação de novos empregos com carteira assinada. Em abril deste ano, foram criadas 25.341 novas vagas.
Ainda de acordo com a economista, desagregando por segmento, de julho 2020 a abril de 2022, observa-se que do total de 501.769 novas vagas geradas pelo setor, 40,7% foram na construção de edifícios (204.232), os serviços especializados para a Construção foram responsáveis por 37,90% (190.183) e as obras de infraestrutura por 21,40% (107.354 novos empregos). “Apesar do resultado satisfatório, a queda dos lançamentos imobiliários registrada no primeiro trimestre do ano preocupa o setor. Para que o mercado se mantenha dinâmico, o ciclo de novos negócios precisa estar em constante renovação”, apontou a economista da entidade.
A especialista também destacou que o resultado do mês de abril deste ano (25.341 novas vagas) superou o registrado em igual mês do ano anterior (22.390). “Além disso, ele também superou o saldo registrado em março de 2022 (18.933). Desagregando por segmento, observa-se que, em abril de 2022, mais uma vez se destacaram as novas vagas criadas pela Construção de Edifícios (12.620) e Serviços Especializados para a Construção (10.276). As obras de infraestrutura também contabilizaram resultado positivo: 2.445 novos postos de trabalho no setor”, explicou.
Clique aqui e leia o informativo na íntegra:
https://cbic.org.br/wp-content/uploads/2022/06/informativo-economico-caged-abril-20221.pdf
Por: Agência CBIC
O aço foi o material que mais impactou no aumento total do custo das obras. Segundo estudo elaborado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), no período de julho de 2020 a julho de 2021, esse material alcançou cerca de 73% da elevação no custo da construção de uma ponte, por exemplo. Entre julho de 2020 e janeiro de 2022, o aço chegou a representar cerca de 59% do aumento total deste projeto, somando o impacto de todas as bitolas do CA 50 com a tela e aço CA 60.
O levantamento da CBIC analisou a curva ABC de insumos em diferentes tipos de obras no estado de São Paulo, utilizando o Sistemas Nacionais de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi). Os projetos analisados foram: uma Unidade Básica de Saúde, com cerca de 285 metros quadrados; um prédio de quatro andares de apartamentos, sem elevador e com 808 metros quadrados; e uma obra de arte especial, que envolve construções de infraestrutura, como ponte. A conclusão apontou que, em todos os projetos, o aço foi o material que mais teve aumento. O estudo utilizou como referência os preços retratados pelo Sinapi e pelo Sistema de Custos Referenciais de Obras (Sicro).
No comparativo dos estudos, considerando os períodos de 12 e 18 meses, é possível perceber o peso ainda maior do aço nos aumentos das construções de julho de 2020 a julho de 2021. No segundo semestre de 2021, ocorre uma redução dos preços praticados pelas siderúrgicas, o que coincide com a importação de aço da Turquia. Contudo, a partir de janeiro deste ano o preço do aço voltou a registrar aumento.
“O aumento do custo de construção impede hoje o acesso de milhares de famílias à casa própria, a locais de atendimento de saúde, à infraestrutura urbana. Nosso estudo mostrou que em uma habitação, por exemplo, um terço do acréscimo teve um único componente, o aço. Ou damos um choque de oferta ou os brasileiros continuarão com acesso precário a moradias e a tantas outras coisas”, disse o presidente da CBIC, José Carlos Martins.
Considerando julho de 2020 e julho de 2021, em um bloco de quatro pavimentos sem elevador, o aço representou cerca de 34% do aumento total. Já entre julho de 2020 a janeiro de 2022, o aço atingiu quase 22% do aumento total.
No custo da obra de uma UBS, no período de julho de 2020 a janeiro de 2022, o aço representou 19% da elevação no custo. No período de julho de 2020 a julho de 2021, esse insumo alcançou cerca de 29% do aumento total deste projeto.
Na tentativa de amenizar o problema de custos excessivos, empresas da indústria da construção se movimentam para retomar a importação de aço da Turquia. A ação foi realizada por meio da Coopercon-SC e outras cooperativas.
Clique aqui e baixe o gráfico. https://cbic.org.br/wp-content/uploads/2022/05/graficosdemonstrativos-geral1.pdf
Por: Agência CBIC
01 de Maio – DIA DO TRABALHADOR
Um dia é pouco para enaltecer quem dedica a vida ao trabalho.✍🏽
Todo o nosso respeito e a nossa admiração, especialmente pelos trabalhadores da construção civil, que dia após dia constroem o desenvolvimento e o futuro do Brasil e de Roraima.👷♂️👷🏻♀️
#sindusconrr #trabalhadordacontrucaocivil
#diadotrabalhador
NOTA DE PESAR
A preocupação com o aumento de custos da construção persiste e o setor “ganha” novos problemas. Há sete trimestres consecutivos o alto custo dos insumos é o principal problema do setor. No entanto, a preocupação com a taxa de juros vem crescendo. A falta ou o alto custo do trabalhador qualificado também tem sido um problema crescente. Estas são algumas conclusões do estudo “Desempenho Econômico da Indústria da Construção – primeiro trimestre de 2022”, divulgado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), nesta segunda-feira (25), em coletiva de imprensa.
O evento contou com a participação do presidente da CBIC, José Carlos Martins, da economista da entidade, Ieda Vasconcelos, e do gerente de análise econômica da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Marcelo Azevedo, que apresentou a Sondagem da Indústria da Construção.
De acordo com a pesquisa, a falta ou o alto custo de matéria-prima foi o principal problema citado por 46,7% dos empresários. “A gente já convivia com problemas crônicos como a alta carga tributária e o aumento dos insumos, mas agora a elevação da taxa de juros também entrou no radar como um problema grande para o setor”, afirmou Martins.
A taxa de juros elevada tem sido um problema crescente e foi destacada por 26,7% dos entrevistados. Segundo a economista Ieda Vasconcelos, este foi o maior patamar desde o segundo trimestre de 2017, que era de 27,9%. “Em relação a março de 2021, que era 11,6 pontos, a alta foi de 15,10 pontos. Este foi o problema que apresentou o maior incremento, na comparação do primeiro trimestre de 2022 em relação a igual período do ano anterior”, analisou. Já a falta ou alto custo de trabalhador qualificado foi relatada por 18,2%. De acordo com o estudo, este é o percentual mais alto desde o primeiro trimestre de 2015.
Custo dos insumos
O indicador de preço médio dos insumos rompeu a sequência de dois resultados de recuo e voltou a apresentar aumento no 1º trimestre deste ano. O índice de evolução do preço médio dos insumos e matérias primas, de acordo com a Sondagem, passou de 70 pontos, no 4º trimestre de 2021, para 75 pontos de janeiro a março de 2022. Isso significa, de acordo com a economista, que a percepção do empresário com o aumento dos custos ficou mais forte nos primeiros meses de 2022.
A alta pode ser comprovada pelo Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) – Materiais e Equipamentos, que acumulou incremento de 51,21% de janeiro de 2020 a março de 2022, envolvendo quase todo o período da pandemia. O INCC total registrou aumento de 26,31% no mesmo período.
Contudo, apesar do alto custo dos insumos, o estudo aponta que a confiança do empresário do setor se mantém em patamar elevado. O Índice de Confiança do Empresário da Construção em abril deste ano chegou a 55,5 pontos. Em relação ao mês de março, o indicador manteve estabilidade (55,3 pontos).
Expectativa para o PIB
A CBIC aumentou a expectativa de crescimento do PIB da construção em 2022 e passou de 2% para 2,5%. De acordo com a economista, desde 2013 o setor não cresce dois anos consecutivos e o desempenho do setor deve superar o crescimento nacional. No entanto, segundo Ieda, este crescimento de 2,5% não indica recuperação do pico de atividades econômicas. “Mesmo crescendo pelo segundo ano consecutivo, a marca segue distante do pico alcançado em 2013. Caso continue crescendo 2,5% ao ano, o setor recuperará as perdas dos anos anteriores somente em 2033”, ressaltou.
A especialista ainda explicou que o setor encerrou o ano de 2021 com crescimento de 9,7% em seu PIB, superando as expectativas, que indicavam alta em torno de 8%. Apesar do crescimento, a construção civil perdeu participação no PIB nacional e chegou a 2,6% em 2021.
O presidente da CBIC explicou o motivo dessa contradição. “Crescemos tanto e a participação reduziu. Isso significa que o aumento dos insumos superou o aumento da produção. Isso prova os malefícios desses aumentos para a economia e para o mercado de trabalho, que poderiam ter gerado muito mais vagas não fossem essas altas. O aumento de insumos, que subiram tanto, tiraram a rentabilidade das empresas”, afirmou.
Martins ainda completou: “A participação do PIB da construção no PIB Brasil está abaixo do seu potencial. O espaço é grande e é preciso dobrar o PIB da construção para alavancar mais a economia. A construção civil continua sendo uma grande ferramenta de inclusão social, pois não existe programa social melhor no mundo que carteira assinada e emprego regularizado”.
Mercado de trabalho
O mercado de trabalho formal da construção vem se destacando e registrando resultados positivos. Dados do Novo Caged, divulgados pelo Ministério do Trabalho, mostram que o setor chegou a 2.383.803 trabalhadores com carteira assinada em fevereiro deste ano, voltando ao patamar de março de 2016.
Em fevereiro o setor registrou o maior saldo de novas vagas dos últimos 11 meses, abrindo 39.453 novos postos de trabalho. Considerando o período de junho de 2020 a fevereiro de 2021, a construção apresentou saldos negativos somente em dezembro de 2020 e de 2021, quando é considerado efeito sazonal.
Contudo, a informalidade ainda é elevada no setor. A PNAD Contínua mostra que o número total de ocupações na Construção, considerando formais e informais, chega a 7,2 milhões. “No auge da pandemia se observa o quanto o mercado formal caiu menos e o informal caiu muito mais. Ou seja, quem sustentou o emprego na pandemia foi o mercado formal, que é uma curva de crescimento constante”, destacou Martins.
No primeiro bimestre deste ano, apenas quatro estados (Amapá, Tocantins, Maranhão e Pará) não registraram resultados positivos no mercado de trabalho formal da construção. O presidente José Carlos Martins destacou o impacto da queda de repasses para o programa Casa Verde e Amarela na geração de empregos.
“A alta dos juros não impacta tanto no FGTS por conta da taxa fixa, mas o aumento dos insumos sim. As famílias estão perdendo a capacidade de compra de imóveis por conta desses aumentos. Nos estados onde não houve resultado positivo foi por esta razão. O Casa Verde Amarela já chegou a representar 75% das vendas e agora em alguns estados está limitado a 40%”, destacou.
Atividade
A evolução da média do Índice do Nível de Atividade do setor, no 1º trimestre deste ano, atingiu 49,0 pontos, o maior patamar para o período, dos últimos 10 anos. O indicador também foi superior à média histórica, iniciada em 2010, que foi de 45 pontos. Martins destacou que o ciclo de negócios da construção, iniciado no segundo semestre de 2020, continua produzindo resultados positivos. “O contrato de ontem é o emprego de hoje”, explicou.
Desagregando o indicador do Nível de Atividade da Construção por segmento, observa-se que a construção de edifícios e os serviços especializados estão impulsionando o setor. De acordo com o presidente da CBIC, as obras de infraestrutura vêm sendo diretamente impactadas pelo aumento dos combustíveis e do asfalto, explicando a queda nesta atividade econômica do setor.
A Utilização da Capacidade Operacional (UCO) das empresas apresentou crescimento de 3% em março deste ano em relação ao mês anterior e chegou a 68%, o maior desde 2014, quando estava em 69%.
Marcelo Souza Azevedo, gerente de análise econômica da CNI, destacou que o resultado sinaliza que a atividade do setor permanece aquecida. “A gente percebe na indústria de forma geral o otimismo, apesar da crise. Mas a queda da renda das famílias também atinge a indústria, bem como a alta da taxa de juros gera impactos como diminuição de investimento e redução de demanda no setor”, explicou.
–
Por: Agência CBIC