Medida provisória publicada nesta terça-feira (28) institui o Sistema Eletrônico dos Registros Públicos (Serp), plataforma digital que pretende unificar os registros dos mais de 10 mil cartórios do país, incluindo informações sobre imóveis, títulos e documentos civis de pessoas naturais e jurídicas. De acordo com o texto, elaborado pelo governo federal, o prazo para a implantação é até 31 de janeiro de 2023. Os próprios cartórios deverão custear o sistema.
A ideia é que o Serp permita que usuários de serviços de cartórios acessem diretamente a plataforma para solicitação de uma série de serviços ou checagem de informações sobre registros, como bens móveis e imóveis, emissão de certidões, entre outros. A busca por essas informações poderá ser feita por meio dos número de matrículas de imóveis e outros registros, além de CPF e CNPJ. Pela medida provisória (MP), os padrões e requisitos técnicos e jurídicos de documentos, além de funcionalidades da plataforma e seu cronograma de implementação, serão definidos pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
“Quando essa medida estiver em pleno vigor, você, da sua casa, vai conseguir fazer trabalhos em que você era obrigado a fazer um tour em vários cartórios”, explicou o secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, durante coletiva de imprensa para anunciar a MP.
Segundo o governo, o sistema permitirá a redução dos prazos máximos para diversos serviços dos cartórios de registros. As certidões eletrônicas de inteiro teor da matrícula de um imóvel, por exemplo, serão emitidas em até quatro horas. Os prazos de registro das escrituras de compra e venda sem cláusulas especiais, de requerimentos de averbação de construção e de cancelamento de garantias, entre outros serviços, poderão ser reduzidos de 30 dias corridos para cinco dias úteis.
Para viabilizar a criação da plataforma, a MP cria um fundo de custeio e implementação, que será subvencionado exclusivamente pelos próprios cartórios. Aqueles cartórios que optarem por não contribuírem diretamente com o fundo deverão criar suas próprias plataformas, que obrigatoriamente deverão estar conectadas ao futuro Sistema Eletrônico dos Registros Públicos, com garantias de interoperabilidade e seguindo os padrões técnicos e jurídicos elaborados pelo CNJ.
Há também a previsão para que os cartórios digitalizem seus estoques de registros públicos para que eles possam ser disponibilizados na plataforma.
Mercado de crédito
Uma das principais expectativas do governo federal com a nova plataforma é dar um impulso no mercado de crédito, a partir da digitalização e unificação das informações de registros públicos em cartórios. Isso porque as empresas poderão usar títulos de créditos a receber e diversos bens móveis como garantias em empréstimos, reduzindo o custo do das operações financeiras.
“Essa MP, ao modernizar os registros públicos e aumentar a segurança jurídica, facilita o uso de garantias móveis na tomada de crédito. Isso reduz a taxa de juros e aumenta a oferta de crédito na economia. Dessa maneira, você tem um crescimento econômico sustentável de longo prazo, por uma melhoria nos fundamentos da economia. É por isso que essa medida é tão importante pra nós”, acrescentou Sachsida.
O secretário ainda destacou que a medida cumpre mais uma das recomendações da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), grupo formado por 36 países, incluindo algumas das principais economias desenvolvidas do mundo, como Estados Unidos, Japão e União Europeia. “A própria OCDE recomenda que você tenha todas as informações de garantias em um único local, que é o que nós estamos fazendo”, disse.
Por ser uma medida provisória, sua vigência é imediata, mas precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional em até 120 dias. O prazo, no entanto, só começa a contar após o recesso do Poder Legislativo, que retomará as atividades em fevereiro.
Por: Agência Brasil
Edição: Maria Claudia
Categoria: CONSTRUÇÃO CIVIL
Foi pensando nos benefícios para a sociedade roraimense, que o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai/RR), firmou acordo de cooperação técnica com a Associação da Moradia Digna (AMD/RR), para a realização de curso da área da construção civil, que contemplou a construção de uma cozinha dentro dos padrões das normas técnicas sanitárias. A ação tem parceria também do Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Estado de Roraima (Sinduscon/RR), que se responsabilizou pela doação de todo o material das aulas práticas do curso.
Os participantes da turma de “Construção de Edificações”, e que fizeram parte da construção da cozinha, são integrantes do grupo de pessoas atendidas pela associação. A Gerente de Educação Profissional do Senai, Jamili Vasconcelos, ressaltou a importância da capacitação profissional para pessoas que estão em busca de emprego e que, através dela, existem muitas oportunidades que são ofertadas para os egressos.
“A qualificação profissional abre muitas portas para as pessoas, então, através dos cursos, os alunos aprendem uma profissão, e no SENAI eles aprendem colocando a mão na massa, o que os torna preparados para o mercado de trabalho”, explana.
O presidente do Sinduscon/RR, Clerlânio Holanda demostrou a satisfação em participar da parceria. “É gratificante participar de ações sociais, mas essa foi especial, diferente. Pois não foi apenas só uma doação de material, acompanhamos toda a construção, conhecemos as pessoas envolvidas, e vimos o sorriso e o brilho no olhar a cada etapa conquistada, de aprender a pegar a colher de pedreiro e fazer sua própria construção”, disse. “Agora é entregar os certificados de conclusão do curso para cada integrante do projeto e inaugurar a cozinha feita por estes novos profissionais da construção”, afirmou.
Para o instrutor de Construção Civil do Senai, Edjarisson Silva Costa, participar da construção da cozinha solidária foi uma experiência ímpar. Ele relata que, apesar do Senai estar sempre prestando serviços beneficentes externos com seus cursos, essa foi a primeira vez realizando a construção de um imóvel completo.
“Sempre fizemos por partes, uma reforma, uma ampliação, mas dessa vez foi uma turma bem diferente, pois começamos do zero e os alunos puderam fazer toda a obra, do começo ao fim, do alicerce ao acabamento. Isso foi muito gratificante pois tinham alunos que não sabiam nem pegar em uma colher de pedreiro e hoje já estão inclusive pegando serviços por causa do conhecimento que adquiriram no curso”, relatou.
O instrutor aproveitou também para expressar sua admiração pela presidente da AMD/RR, Maria Ferraz e todos aqueles envolvidos na construção da cozinha.
“Dona Maria, que administra a associação, é uma mulher de garra, guerreira, que se esforça diariamente para não deixar a ‘mistura’ faltar para aqueles que vem todos os dias ali atrás do pão de cada dia. Eu cresci muito como profissional e como pessoa acompanhando aquela obra, vendo o esforço e dedicação de cada voluntário, pessoas que dedicam o seu dia para ajudar a fazer o alimento de centenas de pessoas. É uma experiência que vou levar para o resto da vida, e espero que nós, SENAI, possamos fazer muito mais disso”, declarou.
Projeto Cozinha Solidária
Segundo um relatório da ONU, em 2020, quando ocorreu o estouro da pandemia de Covid-19, houve um agravamento dramático da fome mundial, ultrapassando o crescimento populacional: estima-se que cerca de 9,9% de todas as pessoas tenham sido afetadas no ano passado, ante 8,4% em 2019 (fonte: Unicef).
Em Roraima, muitas famílias também se encontram em situação de vulnerabilidade, agravada pela pandemia. Em solidariedade à crise, o Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST), a Associação da Moradia Digna (AMD/RR) e seus apoiadores promoveram uma campanha de arrecadação de alimentos por meio de doações on-line, que resultou na compra de cinco mil cestas básicas.
Segundo a presidente da AMD/RR, Maria Ferraz, no ano de 2021, com a morte de muitos trabalhadores devido aos surtos de covid-19, o número de famílias precisando de ajuda aumentou significativamente. Apesar da crise dificultar ainda mais a arrecadação de alimentos, com o pouco que conseguiram, as entidades e seus apoiadores abriram para o grande público a cozinha solidária em sua sede. O projeto, que no início atendia apenas dez famílias, agora é responsável pela alimentação de cerca de 278 famílias.
“A entidade de luta por moradia e igualdade social tem 14 anos de existência, sempre buscamos ajudar as pessoas, a tendência foi só crescendo, reunimos a equipe e fizemos a cozinha. Em 2021, com a crise imigratória e o surto do coronavírus, fomos crescendo. E damos graças aos parceiros por nos ajudar a manter essa cozinha”, explicou.
A Gerente de Educação do Senai comemora a parceria com o Sinduscon e a iniciativa da AMD/RR de buscar a instituição para a realização de cursos que trouxessem benefícios para a sociedade, demonstrando a importância de projetos de cunho social serem apoiados em Roraima. Como produto dessa parceria, será entregue uma cozinha preparada e dentro dos padrões da segurança alimentar, para que a associação continue atendendo aproximadamente 300 famílias carentes com a doação de refeições, além de mais pessoas qualificadas para desenvolverem a indústria local.
“A parceria com o Sinduscon na realização do curso de construção, que resultou na obra da Cozinha Solidária, também veio com o viés de dar oportunidade aos alunos, que foram capacitados no curso, passando por várias áreas da construção civil, como a carpintaria, hidráulica, assentamento de tijolos e cerâmicas, pintura, então com toda essa bagagem que eles receberam de conhecimento, aliado ao certificado que irão receber ao final, estarão aptos para trabalharem na construção civil”, ressalta Jamili.
A cozinha utilizada para fazer diariamente essas refeições, era um local improvisado, que funcionava dentro da associação, porém, em busca de atender todas as exigências da vigilância sanitária necessárias para continuar com o projeto, a AMD/RR buscou parceiros para que o projeto de construção da nova cozinha saísse do papel. Foi quando os parceiros Senai/RR e Sinduscon/RR, firmaram o gratificante acordo, que terá finalização com a inauguração da obra da cozinha no dia 17 de dezembro de 2021, às 16h, na sede da Associação, situada na rua Dr. Luiz Brito Júnior, nº 709, bairro Jardim Equatorial.
Por: Ribamar Rocha
Fonte: https://panoramicanews.com/noticia/27378/parceria-do-senai-e-sinduscon-rende-frutos-na-associacao-da-moradia-digna
Hoje, queremos parabenizar todos os engenheiros e engenheiras do nosso estado. A você, que se dedica a projetar e acompanhar o andamento de cada construção, nossa mais sincera admiração! 🧡
Construtoras e fornecedores mudaram processos e mantêm economia do setor ativa, apesar de altas nos custos e escassez de matéria-prima
A construção civil não para. Um dos setores mais importantes para a economia brasileira se mantém resiliente mesmo com os recentes problemas de abastecimento e aumento de preço de matéria-prima.
Segundo especialistas, a escassez de insumos se deve, entre outros fatores, à redução da produção no início da pandemia e à incapacidade de aumentar o ritmo na retomada, o consumo dos estoques – a construção civil foi um dos poucos setores que não parou completamente durante o auge da pandemia – e a concorrência com a demanda internacional, que enfrenta os mesmos problemas. Esse panorama, somado aos problemas de logística por conta do confinamento e restrições de viagens, causou um desabastecimento global.
Frente a esses desafios, foi necessário que construtoras e fornecedores encontrassem saídas para se adaptar e evitar que as obras sofressem altas excessivas.
“Uma das maiores preocupações das construtoras era com os lançamentos e a manutenção das vendas dos empreendimentos já lançados. Mas elas se posicionaram a favor do diálogo com o consumidor e isso manteve a roda girando. Do outro lado, fornecedores eliminaram burocracias para que o setor pudesse seguir ativo, com o menor impacto possível”, afirma Bruno Silva, CEO da INTEC Brasil, plataforma de conexão para a construção civil e organizadora do Ranking INTEC das 100 Maiores Construtoras do país.
Segundo o executivo, os fornecedores, principalmente de aço e concreto, foram os grandes responsáveis por esse aumento dos custos. Isso porque o reaquecimento da economia elevou a demanda por esses insumos dentro e fora do país. Mas, por outro lado, os fornecedores reinventaram sua logística para entregas programadas e passaram a oferecer às construtoras a opção de não estocar os insumos em canteiro de obras, otimizando espaço, conservação e diminuindo a incidência de furtos e roubos.
“As construtoras também desburocratizaram processos para enfrentar essa fase, e acertaram compras com os fornecedores em grande quantidade, com valor ‘congelado’ e entregas programadas a médio prazo, evitando mais altas”, completa.
Essas mudanças tiveram efeito. Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) de outubro, 77% das indústrias de materiais pretendem investir nos próximos 12 meses.
A associação também manteve a projeção de crescimento de 8% nas vendas de materiais de construção em 2021. Além disso, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic) reviu a expectativa de alta do PIB da área de 4% para 5%.
Se o número se confirmar, 2021 terá o maior crescimento para o setor nos últimos 10 anos.
Para Silva, 2022 também será um ano de alta na construção civil. “Essa perspectiva mostra que investidores ávidos pelo setor, que estão há 24 meses sem investir, devem colocar muito dinheiro na área. Assim, as construtoras terão caixa para comprar e, segundo nossos indicadores, vão priorizar fornecedores com prazo, preço e que empreguem tecnologia sustentável, uma grande tendência do setor”, finaliza.
Fonte: Assessoria de Imprensa – https://www.grandesconstrucoes.com.br/Noticias/Exibir/construcao-civil-se-reinventa-para-evitar-atrasos-e-paralisacoes
Prevista para entrar em vigor no dia 3 de janeiro de 2022, a nova NR-7, publicada na Portaria nº 6.734 de 9 de março de 2020, estabelece as diretrizes e requisitos para a elaboração e desenvolvimento do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO). O objetivo é proteger e preservar a saúde dos empregados em relação à exposição aos riscos ocupacionais, conforme avaliação e riscos do Programa de Gerenciamento de Risco (PGR).
O PCMSO deve ser elaborado por médico do trabalho indicado pela empresa, sendo essa a responsável também por custear, sem ônus para o empregado, todos os procedimentos relacionados ao programa.
Além disso, as empresas devem garantir, dentre outros, que o PCMSO:
Descreva os possíveis agravos à saúde relacionados aos riscos ocupacionais identificados e classificados no PGR;
Contenha planejamento de exames médicos clínicos e complementares necessários, conforme os riscos ocupacionais identificados, atendendo ao determinado nos anexos da N-7;
Contenha os critérios de interpretação e planejamento das condutas relacionadas aos achados dos exames médicos;
Seja conhecido e atendido por todos os médicos que realizarem os exames médicos ocupacionais dos empregados;
Inclua relatório analítico sobre o desenvolvimento do programa.
O assunto tem interface com o projeto “Elaboração e Atualização de Conteúdos Informativos/Orientativos para a Indústria da Construção” da Comissão de Políticas de Relações Trabalhistas (CPRT) da CBIC, em correalização com o Serviço Social da Indústria (Sesi Nacional).
Por: Agência CBIC
O Quintas da CBIC de amanhã (18) tratará sobre investimentos no mercado de obras industriais e corporativas. Serão apresentados importantes planos de projetos de investidores de áreas distintas do setor de obras industriais e corporativas. O evento acontecerá, às 17h (horário de Brasília).
A live contará com a explanação de representantes do diretor de Projetos da Bahia Mineração da Bamin, Alberto Vieira, e da vice-presidente de Vinículos e Especialidades da Braskem, Isabel Figueiredo. Ambos vão mostrar os projetos das companhias para os próximos anos.
Inscreva-se através do link:
Dia do Trabalhador da Construção
Esta é uma homenagem do Sinduscon-RR a todos os profissionais da construção civil. O desenvolvimento econômico e social do nosso país, e também do nosso estado, avança graças a cada um de vocês. 🏾👷🏻👷🏽
Parabéns a todos que se dedicam diariamente ao setor! 🧡
25.10 – DIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL
Temos muito orgulho de fazer parte dessa história! 🧡
Continuaremos, dia após dia, trabalhando para aprimorar o nosso setor. Sempre com responsabilidade, ética, respeito, transparência e espírito coletivo.
A todos os profissionais que estão com a gente nessa caminhada conjunta, nossa admiração!
O grande dia chegou! É hoje o 93º Encontro Nacional da Indústria da Construção (Enic). Edição 100% online e gratuita e acontecerá de 18 a 21 de outubro, das 17h às 21h. Os painéis contam com mais de 50 palestrantes, entre especialistas, importantes nomes do mercado, além dos principais tomadores de decisão do país. Você não pode perder!
O ENIC é considerado o fórum de debates estratégicos mais importante do mercado nacional, e se consolidou como um dos maiores eventos do setor em toda a América Garanta agora mesmo a sua participação e tenha acesso a 4 dias de conteúdo gratuito, com + 50 palestrantes distribuídos em 10 trilhas de aprendizado!
Participe! https://enic.org.br/
Dia 10 de outubro é o dia Nacional de Segurança nas Escolas, instituído pela Lei
n° 12.645/12. E pensando nisso o Sindicato da Construção Civil – SINDUSCON-RR que representa e defende os interesses econômicos e sociais das empresas do segmento da indústria da construção civil no Estado de Roraima, em parceria com a Escola do SESI-RR, irá realizar no dia 8 de outubro às 16 horas uma palestra sobre o Dia Nacional de
Segurança e Saúde nas Escolas (DNSSE) – Indústria da Construção, que será ministrada pelo engenheiro de segurança no trabalho, Samuel Costa. evento acontecerá em formato híbrido, sendo no auditório da Escola do SESI e transmitido pelo YouTube.
A ação é voltada para alunos do 8° e 9° ano do ensino fundamental e ensino médio, com o objetivo de plantar a uma semente de cidadania voltada à prevenção de acidentes junto aos estudantes.
O evento é promovido em âmbito nacional pela Subsecretaria de Inspeção do Trabalho (SIT) em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), o Serviço Social da Indústria (SESI) e o Serviço Social da Construção Civil (Seconci-Brasil).
A indústria da construção gera, atualmente, 2,4 milhões de empregos formais no país, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregado (Caged), do Ministério da Economia. Contudo, mais do que abrir novos postos de trabalho, é fundamental garantir saúde e segurança a todos esses trabalhadores, destaca o presidente da Comissão de Política de Relações Trabalhistas (CPRT) da Câmara Brasileira
da Indústria da Construção (CBIC), Fernando Guedes Ferreira Filho.
Para fomentar o tema, a entidade promove, desde 2017, a Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes na Indústria da Construção (CANPAT Construção). Este ano, entre os dias 4 e 8 de outubro, de forma online, a Semana CANPAT Construção 2021 abordará temas como as novas Normas técnicas que entrarão em vigor no início de 2022, especialmente a NR-18 (Segurança e Saúde no Trabalho na Indústria da
Construção) e o Programa de Gerenciamento de Risco (PGR), além de estimular o diálogo setorial levantando discussões sobre as principais causas de acidentes de trabalho e ações de combate à informalidade no setor. A abertura do evento terá a participação do ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, e do presidente da CBIC, José Carlos Martins.
Realizado em parceria com a Inspeção do Trabalho (SIT), do Ministério do
Trabalho e Previdência, o Serviço Social da Indústria (SESI) e os Serviços Sociais da Indústria da Construção (Seconcis), o objetivo do evento, segundo Fernando Guedes, é abrir o diálogo para promover uma cultura efetiva de prevenção de acidentes, estreitar o relacionamento entre o setor produtivo e a fiscalização, além de gerar uma grande mobilização nacional com os representantes empresariais e de trabalhadores.
“O setor da construção e a inspeção do trabalho atuam em uma agenda comum, que busca melhorar as relações de trabalho, promover ações que visam garantir a saúde e a segurança do trabalhador, reduzir os índices de acidentes, impulsionar a produtividade e fortalecer o setor na economia nacional. Obra segura é obra produtiva. Obra produtiva é boa para o empresário, para o trabalhador e para o país”, enfatizou.
Para o presidente da CPRT, a ação conjunta com as principais entidades que atuam pela Segurança e Saúde no Trabalho é referência na prevenção ao acidente de trabalho no país, garantindo a redução de casos de acidentes na construção e tornando o ambiente de trabalho mais produtivo, saudável e seguro. “Hoje, nossa campanha está consolidada como símbolo da segurança e saúde no trabalho na indústria da construção e já alcançou mais de 30 mil trabalhadores, empresários e líderes do setor”, destacou
Fernando Guedes.
Segundo Fernando Guedes, a iniciativa visa levar uma mensagem de prevenção alunos e futuros trabalhadores do setor. “Ir às escolas e realizar uma palestra ou exposição aos estudantes do 8º e 9º anos do Ensino Fundamental demonstra a necessidade da preocupação e cuidados com a segurança, não só em relação às atividades escolares, mas no dia a dia. Obviamente, quando se tornarem trabalhadores, esses jovens já terão a cultura prevencionista enraizada”, salientou.
Comunicação e Marketing do SESI/RR
(95)4009-1874 /98126-0008