A economia brasileira crescerá 5,18% em 2021, segundo estimativa da pesquisa Focus do Banco Central desta semana. A construção civil, por ser intensiva de mão de obra, muito pode contribuir para a geração de emprego e renda no País. Além de fortalecer a economia, o setor é também capaz de proporcionar desenvolvimento social.
“Dinamizar as suas atividades é naturalmente alavancar o crescimento socioeconômico e ampliar os investimentos necessários. É solidificar as bases físicas imprescindíveis para um desenvolvimento duradouro”, destaca a economista do Banco de Dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Ieda Vasconcelos.
Cada real investido na construção de uma habitação representa investimento total de R$ 2,46
Para tal resultado são considerados os efeitos no próprio setor, na cadeia de suprimentos (indiretos) e nos demais setores da economia (induzido), ou seja, nota-se que o valor da produção mais do que dobra.
“Esse investimento aumentará o Produto Interno Bruto (PIB) do País em R$ 1,12 e a arrecadação de tributos em R$ 0,62. Os multiplicadores do emprego mostram o efeito do investimento de R$ 1 milhão no setor, ou seja, a criação de 18,31 postos de trabalho considerando-se os impactos diretos, indiretos e induzidos.
Vasconcelos reforça que os efeitos positivos da construção civil ultrapassam a fase de obra. Encerrado o ciclo de edificações e entregue as chaves a construção civil residencial é capaz de gerar mais 36% dos valores das moradias em termos de demanda para os diversos setores da economia, incluindo a própria construção.
Em termos de geração de renda (PIB), esse adicional é da ordem de 16%, em termos de tributos mais 8%. Para cada R$ 1 milhão em residências entregues, geram-se 3,31 empregos no pós-obra. “Portanto, cada real investido na produção de moradias gerará mais R$ 0,36 de gastos na fase seguinte. Isso contribuiu para adicionar R$ 0,16 ao PIB da economia e R$ 0,08 em tributos. Em relação ao pessoal ocupado, a relação é de R$ 3,31 para R$ 1 milhão investido na produção de moradias”, diz.
Leia a íntegra do Informativo do Banco de Dados da CBIC. https://cbic.org.br/wp-content/uploads/2021/07/informativo-economico-importancia-construcao-civil-final-julho-2021.pdf
A ação integra o projeto ‘Banco de Dados da Construção – BDC’, realizado pela CBIC em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Nacional).
POR: AGÊNCIA CBIC

A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), com a correalização do Serviço Social da Indústria (Sesi Nacional), realiza virtualmente neste mês de julho o “VI Encontro Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho na Indústria da Construção”. Programe-se!
Na ocasião, será lançada a Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes na Indústria da Construção – CANPAT Construção 2021 com o tema “Segurança e Saúde no Trabalho: um valor para a Construção e para o Brasil”.
Confira a programação prévia:
21 de julho às 9h – Lançamento da CANPAT Construção 2021
22 de julho de 2021, às 9h – Seminário Técnico Nacional da Nova NR-18
A iniciativa tem interface com o projeto “Realização/Participação de/em Eventos Temáticos de RT/SST” da Comissão de Políticas e Relações Trabalhistas (CPRT) da CBIC, em correalização com o Sesi Nacional.
Por: Agência CBIC

Pelo quinto mês consecutivo, a construção civil registrou resultados positivos em seu mercado de trabalho. É o que indicam os dados de maio de 2021 do Novo Caged, divulgados nesta quinta-feira (01/07) pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, do Ministério da Economia. O setor gerou um saldo de 22.611 novas vagas com carteira assinada.
O segmento mantém o ritmo de vagas criadas em março (24.315) e abril (21.537), mas continua quase 50% inferior ao observado nos dois primeiros meses do ano (média de 44.115).
Segundo a economista do Banco de Dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Ieda Vasconcelos, o setor segue criando novas vagas formais em seu mercado de trabalho e permanece em recuperação do seu processo produtivo, mas num ritmo menor do que poderia. “Esse cenário reflete os efeitos de dificuldades que persistem, como a pressão exercida pelo aumento dos preços dos insumos”, destaca.
Em maio foram gerados no País, no conjunto de todas as atividades, 280.666 novos postos de trabalho com carteira assinada, o que correspondeu ao segundo melhor resultado do ano. Este número reflete o desempenho positivo observado em todos os cinco grandes setores da economia, com destaque para:
• 110.956 vagas no setor de Serviços
• 60.480 vagas no Comércio
Desde janeiro de 2021, o mercado de trabalho formal vêm registrando número de admissões superior ao número de demissões. De janeiro a maio de 2021 foram criadas 1,233 milhão de novas vagas.
“Ressalta-se a importância desses números que, apesar do agravamento da pandemia, em função da segunda onda da Covid-19, foram positivos. A redução na mobilidade da população parece ter sido menos intensa do que a registrada no primeiro semestre de 2020”, frisa a economista.
Em maio de 2021 a Construção Civil possuía 2,430 milhões de trabalhadores com carteira assinada, o que correspondeu ao maior número registrado desde janeiro 2020, quando se iniciou a nova série do Caged.
Em maio o estado de Minas Gerais foi o maior gerador de novos postos de trabalho na Construção: 4.943. O Pará surpreendeu e ficou com o segundo lugar, com 3.041 novas vagas. O destaque neste estado foi a criação de vagas no segmento de infraestrutura (2.392). São Paulo, que durante os quatro primeiros meses do ano liderou a geração de vagas no setor, em maio ocupou o terceiro lugar, com 2.546 novos postos de trabalho. Apenas quatro estados apresentaram resultados negativos no mercado de trabalho na Construção em maio: Rio Grandedo Sul (-768 vagas), Rio Grande do Norte (-219), Sergipe (-56) e Roraima (-55).
Veja íntegra de análise sobre o assunto no Informativo do Banco de Dados da CBIC.
Por: Agência CBIC

O mercado de trabalho continua muito enfraquecido, segundo dados da Pnad Contínua divulgados nesta quarta-feira (30/06) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de desemprego foi de 14,7% no trimestre registrado entre os meses de fevereiro a abril de 2021, e permaneceu em patamar recorde.
O País, nesse período, possuía 14,761 milhões de desempregados. Em iguais meses de 2020, o total era de 12,811 milhões. “Foi no início de 2021 que a pandemia ganhou mais força e foram adotadas novas medidas de restrição de atividades econômicas, com menor circulação das pessoas”, menciona a economista do Banco de Dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Ieda Vasconcelos.
Na construção civil, o número de pessoas ocupadas no referido trimestre foi de 5,991 milhões, o que correspondeu a uma queda de 96 mil ocupações em relação ao trimestre anterior (novembro/2020 a janeiro/2021), quando era de 6,088 milhões.
A despeito da PNAD envolver o mercado de trabalho formal e informal, é importante destacar que o Caged, divulgado pelo Ministério da Economia, já tinha demonstrado, para os meses de março e abril, menor impulso na geração de vagas no setor, em relação aos dois primeiros meses do ano. “Esse foi um reflexo das incertezas vivenciadas pelo setor, especialmente em função do elevado incremento nos seus custos”, menciona a economista da CBIC.
De uma forma geral, “a recuperação do mercado de trabalho depende de uma melhora consistente na economia, o que, para acontecer precisa, necessariamente, do avanço no processo de vacinação. Vale destacar que as projeções para o crescimento da economia brasileira neste ano estão melhorando e já alcançam o patamar de 5%”, diz.
Por : Agência CBIC

“A nova Lei de Licitações e sua repercussão na construção civil” foi o tema do painel de encerramento do VI Seminário Jurídico da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), nesta quarta-feira (30). Carlos Eduardo Lima Jorge, presidente da Comissão de Infraestrutura (Coinfra) da entidade; Marcos Nóbrega, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco; e José Múcio Monteiro, ex-presidente do Tribunal de Contas da União, falaram sobre o assunto.
De acordo com os participantes do debate, a Nova Lei de Licitações, promulgada em abril de 2021, cria um novo marco legal para a realização das licitações e contratações públicas. A norma passará por um período de transição, durante o qual a sua aplicação será opcional e coexistirá com outros diplomas legais, e, somente a partir de 1º de abril de 2023, as regras nela previstas passarão a ser exclusivas e obrigatórias.
Segundo o presidente da Coinfra/CBIC, Carlos Eduardo Lima Jorge, o sentimento predominante no setor foi de desagrado com a nova lei. Afinal, a expectativa do setor da construção civil em ver sanados diversos problemas enfrentados com a antiga legislação, a nova Lei de Licitações, à exceção de algumas inovações mais significativas, como a modalidade diálogo competitivo e a possibilidade de utilização de meios alternativos de prevenção e resolução de controvérsias, manteve, sob um aspecto geral, algumas incertezas e riscos historicamente enfrentados por parte dos empreendedores que se relacionam com a administração pública.
“Talvez por ter tido tantos anos de discussão no Congresso Nacional, a expectativa do setor era de uma lei que fosse menos burocrática. E também que reduzisse a assimetria da relação entre as administrações públicas e o setor privado. Eu, particularmente, considero difícil que a nova lei fosse menos extensa e complexa na medida em que ela pretendeu reunir em um único diploma legal diversos dispositivos da Lei de Licitações, a Lei de Concessões, a Lei das PPPs, a Lei do Pregão, a Lei do Regime Diferenciado de Contratação, entre outras”, disse.
Carlos Eduardo também considera que a nova lei trouxe avanços e pontos positivos, mas ressalta que alguns dispositivos da lei são preocupantes e com outros dispositivos vetados impediram a superação de problemas crônicos nas licitações de obras públicas.
Para o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco, Marcos Nóbrega, a grande inovação da nova lei está nos procedimentos auxiliares, como o cadastramento, o credenciamento, pois vão servir de base que estarão no Portal Nacional de Contas Públicas.
“É importante dizer que a nova Lei de Licitações traz ferramentas novas que precisamos utilizá-las. A gente não pode apenas ficar olhando no retrovisor jurisprudencial, tem de olhar para a frente e usar com moderação a jurisprudência do passado. Precisamos estudar mais a teoria dos leilões, da informação, dos contratos, dos custos de transação. Estamos 50 anos atrasados na teoria dos contratos e na teoria das licitações para aplicar em obra pública. Há uma janela de oportunidades, de fato, para melhorarmos a doutrina brasileira sobre licitação”, afirmou Nóbrega.
Já o ex-presidente do Tribunal de Contas da União, José Múcio Monteiro, se apresentou como um entusiasta da nova lei. “Nós mudamos, conseguimos mudar. Não podemos ser o resto da vida viúvas da Lei nº 8.666. Há outros países que avançaram nessa área. As seguradoras devem se adequar a isso, porque países da Europa como Holanda, Bélgica e França já avançaram demais nessa área e eu sou um defensor em um país que existe uma absoluta insegurança jurídica”, concluiu.
O evento tem interface com o projeto “Segurança jurídica na indústria da construção” do Conjur/CBIC, com correalização do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Nacional).
Por: Agência CBIC

O Quintas da CBIC de amanhã (01.07) receberá o secretário Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, Caio Mário Paes de Andrade, para conversar sobre o tema Reforma Administrativa. O evento será no dia 01/07, às 17h(horário de Brasília). Participe!
O debate será conduzido pelo presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, e contará ainda com a participação de:
Alex Dias Carvalho, vice-presidentes da CBIC – Região Norte
Marco Antonio Corsini, vice-presidente da CBIC – Região Sul
Inscreva-se e receba em seu e-mail o acesso.
Por: Agência CBIC

O Seminário de Revisão do Sistema Nacional de Pesquisas de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi), em formato totalmente virtual, reforçará aos empresários e profissionais do setor da construção de Maringá/PR, no dia 7 de julho, das 14h30 às 17h, a utilização do Sinapi como referência e não como tabela.
O evento também debaterá e apresentará as mudanças do sistema, além de mostrar a importância da elaboração de orçamentos tecnicamente embasados.
O Sinapi, referência para análise de operações da Caixa com recursos do Orçamento Geral da União (OGU), tem sido adotado também pelo setor privado, inclusive pela carência de referências de custo para execução de obras.
“Após 40 seminários realizados sobre o tema, entre 2014 e 2021, para divulgar a reformulação geral do Sinapi e reforçar o uso como referência e não como tabela, realizado somente utilizando os relatórios mensais de preços e custos, a expectativa é de nova fase”, destaca o consultor CBIC/Sinapi, Geraldo de Paula Eduardo.
O seminário contará com duas palestras e espaço para participação dos inscritos com perguntas, críticas e sugestões.
A primeira palestra, sobre a Visão Empresarial do Sinapi, será feita por Álvaro Andrade Vasconcellos, da Múltipla Engenharia. O empresário apresentará sua visão crítica sobre o tema, fará recomendações e dará aconselhamentos oportunos sobre o assunto.
A segunda será feita pelos representantes da Caixa, administradores do Sinapi. A coordenadora do Sinapi/Caixa, Iris Luna Macedo, e o gerente Executivo do Sinapi/Caixa, Mauro Fernando Martins de Castro, divulgarão o uso adequado das referências do sistema a partir do conhecimento da documentação técnica, Cadernos e Fichas e do Catálogo de Referências, que relaciona composições com e sem custo e insumos com e sem preços, ressaltando a importante contribuição do IBGE na pesquisa dos preços.
Também participam do debate
- Rogério Yabiku, presidente do Sinduscon Paraná Noroeste
- Marcos Mauro Pena de Araújo Moreira Filho, vice-presidente da CBIC e diretor de Obras Públicas do Sinduscon Paraná Noroeste
O Seminário de Revisão do Sistema Nacional de Pesquisas de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi) tem interface com o projeto “Melhoria da competitividade e da Segurança Jurídica para Ampliação de Mercado na Infraestrutura” da Comissão de Infraestrutura (Coinfra) da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), com a correalização do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Nacional).
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Por: Agência CBIC

O setor da construção civil está presenciando uma verdadeira industrialização de ações sobre vícios construtivos. Consciente de sua responsabilidade institucional, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) vai apoiar as ações das empresas para reduzir os efeitos perversos dessa indústria.
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Por: AGÊNCIA CBIC
A indústria da construção voltou a crescer em 2019, alcançando 1,5%. A criação de empregos no setor também voltou a crescer, após vários anos de queda ou estagnação. É o que indica o resultado da Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic) 2019, divulgada nesta quinta-feira (17/06) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em 2019, o setor movimentou R$ 288 bilhões, sendo R$ 273,8 bilhões em obras e serviços de construção e R$ 14,2 bilhões em incorporações. Desse total, R$ 127,3 bilhões foram em construção de edifícios, R$ 92,8 bilhões em obras de infraestrutura e R$ 67,9 bilhões em serviços especializados.
No ano de referência, a construção de edifícios ocupou o primeiro lugar em valor total, passando de 39,1% em 2010 para 44,2% em 2019. As obras de infraestrutura, que em 2010 respondiam por 44,1% da indústria da construção, em 2019 caíram para 32,2%. Já os serviços especializados para construção vêm numa trajetória crescente, passando de 16,8% em 2010 para 23,6% em 2019.
Segundo a pesquisa, a diminuição da infraestrutura pode ser associada à queda da participação do setor público, que passou de 41,4% em 2010 para 30,3% em 2019, já que o investimento necessário para o setor é muito elevado, assim como a incerteza.
A mudança reflete também o fim do Programa de Aceleração do Crescimento ( PAC) e o início da modalidade Parcerias Público-Privadas (PPP).
Ocupação e remuneração
Foram registradas 125,1 mil empresas no setor de construção em 2019, com 1,9 milhão de pessoas ocupadas, um aumento de 1,7% frente a 2018. Um total de R$ 56,8 bilhões foi pago em salários, remunerações e retiradas, o que representa 2,7% de aumento real na mesma comparação.
Por outro lado, quando se compara 2019 com o ano de 2014, o número de pessoas ocupadas é 34,2% menor, e o total de salários, remunerações e retiradas caiu 41,6%, segundo o IBGE. Na comparação decenal, o porte das empresas caiu a menos da metade, indo de uma média de 32 pessoas ocupadas por empresa em 2010 para 15 em 2019.
Tipo de obra
As mudanças estruturais na indústria da construção podem ser verificadas também no tipo de obra ou nos serviços realizados. Enquanto em 2010 o primeiro lugar ficava com a construção de rodovias, ferrovias, obras urbanas e obras de arte especiais, com 21%, o grupo passou para o terceiro lugar em 2019, com participação de 16,2%. O primeiro lugar foi ocupado pelas obras residenciais, que ficavam em segundo com 20,6%, e subiram para 25,7%. Serviços especializados para construção passaram de terceiro (15,4%) para segundo (19,8%).
A pesquisa destaca o aumento do crédito imobiliário e dos programas de habitação popular que ocorreram no período, além do aumento do poder de compra das famílias, que impulsionaram as obras residenciais e a aquisição da casa própria.
Por: Agência CBIC
(Com informações da Agência Brasil)

Matéria da Folha de S.Paulo desta quarta-feira (16) destaca a preocupação do setor da construção civil com o aumento de mais de 20% na bandeira vermelha da conta de luz, informado ontem (15/06) pelo diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone.
O principal impacto deve vir por meio dos materiais utilizados nas obras. Alguns deles demandam alto consumo de eletricidade durante a fabricação e esse custo deverá chegar aos canteiros.
O alumínio é apontado como a matéria-prima que mais demanda energia, com cerca de 50% do seu custo de produção atribuído ao consumo de eletricidade, seguido pelo cimento e o aço.
Esse incremento atinge o setor em um momento já complicado de aumento de preço dos insumos, em grande parte nacionais, e por isso mais passíveis de serem afetados pela alta na tarifa de energia. Devido ao aumento de custos dos materiais, o setor já vem tentando ampliar a importação de matérias-primas, solicitando a diminuição de impostos.
Outro efeito temido pela alta no custo da eletricidade é a redução do poder de compra dos clientes. “Quando o bolso encolhe, a capacidade de fazer investimentos se reduz”, diz José Carlos Martins, presidente da entidade, ouvido pela Folha.
Acesse a íntegra da matéria no jornal Folha de S.Paulo.
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2021/06/preco-da-energia-preocupa-construcao-civil-que-ja-sofre-com-alta-dos-insumos.shtml