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NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL - NACIONAL

Conselho de Administração da CBIC discute reforma tributária e FGTS

A regulamentação da reforma tributária e a destinação dos recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) foram discutidos durante reunião do Conselho de Administração da CBIC, na manhã da quarta-feira. Presidente da entidade, Renato Correia fez um panorama do projeto criado para acompanhar a reforma e convidou as associadas a participarem das discussões. A iniciativa foi detalhada pelo vice-presidente Jurídico da CBIC, Fernando Guedes. “Estamos saindo da fase de discussões e partindo para a ação. A participação de todos é imprescindível, pois a solução pode variar em cada região do país”, destacou.

Coordenador de Relações Institucionais da CBIC, Luis Henrique Cidade, fez um relato sobre o andamento do Projeto de Lei Complementar 68/2024, que institui o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), a Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS) e o Imposto Seletivo (IS). Presente à reunião, o deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG) declarou-se otimista com a tramitação da reforma tributária e sinalizou a realização de uma reunião técnica para discutir o tema com o setor da construção.

Durante a reunião, a consultora técnica da CBIC, Maria Henriqueta Arantes, atualizou o quadro sobre o orçamento do FGTS para 2024 e alertou para a velocidade crescente, semana a semana, do consumo de recursos do Fundo para aquisição de imóveis usados, em detrimento de imóveis novos. Para ela, os novos empreendimentos devem ser vistos como prioridade. “Sabemos que imóveis novos geram empregos formais e retroalimentam o Fundo”, apontou.

Na abertura do encontro, o vice-presidente Financeiro da CBIC, Eduardo Aroeira Almeida, apresentou o Relatório de Atividades e Balanço Anual da entidade referente a 2023, que foram aprovados sem ressalvas pelo Conselho de Administração.

Por: Agência CBIC

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CONSTRUÇÃO CIVIL NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL - NACIONAL

CBIC e Caixa discutem medidas para desenvolvimento da habitação no Norte e Nordeste

Uma comitiva da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) reunida com representares da Caixa Econômica, em Brasília, para discutir três temas voltados ao desenvolvimento do setor nas regiões Norte e Nordeste do Brasil.

O primeiro tema foi a possibilidade de publicação de uma nova portaria, pelo Ministério das Cidades, autorizando a Caixa a contratar com cláusulas suspensivas para regular a velocidade nas contrações. As cláusulas suspensivas estabelecidas pela Caixa para a contratação de construção de imóveis são condições que devem ser cumpridas para que o contrato seja efetivado.

Essas cláusulas podem incluir requisitos como a aprovação de projetos por entidades reguladoras ou o cumprimento de certas normas de construção. Se essas condições não forem atendidas, o contrato não entra em vigor, protegendo assim as partes envolvidas de obrigações sob um contrato não concretizado.

A previsão de publicação de um decreto interministerial para resolver a questão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) com as concessionárias foi o segundo assunto discutido. O imbróglio é hoje uma pendência para as contratações e a comitiva teve uma sinalização de que a normativa deve ser oficializada em breve.

O normativo deverá estabelecer os requisitos para que as distribuidoras realizem os serviços previstos na legislação, assim como as condições para o ressarcimento dos custos relativos a esses serviços e ao desconto no pagamento de disponibilidade da rede, conforme previsto em lei para as moradias atendidas pela política pública.

O terceiro e último ponto da pauta foi publicação de portaria autorizando as obras abrangidas pelo programa Minha Casa, Minha Vida que já foram analisadas pela Caixa e estão aguardando seguimento no âmbito do Ministério das Cidades.

A comitiva da CBIC foi liderada pelo vice-presidente de Habitação de Interesse Social, Clausens Duarte; e pelo vice-presidente da Região Norte e presidente do Sinduscon-Am, Frank Souza; além dos presidentes Fabrizio Gonçalves (Sinduscon-PA), Clerlânio Fernandes (Sinduscon-RR), Guilherme Fortes.

Pela Caixa, participaram os superintendentes nacionais de Engenharia, Alexandre Cordeiro, e de Produtos, Raul Gomes, além do gerente nacional do FAR, Marcelo Brasil.

Por: Agência – CBIC
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CONSTRUÇÃO CIVIL Evento Nacional da Construção Civil NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL - NACIONAL

98ª Edição do ENIC – Inscrições abertas

💻 Já conferiu o site da 98ª edição do ENIC?

Acesse para ter mais informações sobre o maior evento de conteúdo da construção. Mantenha-se atualizado com notícias, parcerias, localização do evento e inscrições.

Fique atento às nossas redes sociais e ao site, em breve vamos divulgar a programação.

👉 E não se esqueça: o ENIC acontecerá de 02 a 05 de abril, das 10h às 20h, no São Paulo Expo. Acesse o link: https://cbic.org.br/enic/98/

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CONSTRUÇÃO CIVIL Evento Nacional da Construção Civil NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL - NACIONAL

Clerlânio Holanda toma posse na nova diretoria da CNI, em Brasília


A nova diretoria da Confederação Nacional da Indústria (CNI) tomou posse na noite desta terça-feira (31/10), no Centro Internacional de Convenções de Brasília (CICB). Tomaram posse a Presidente da Federação das Indústrias do Estado de Roraima (FIER), Izabel Itikawa, como Diretora e o empresário Clerlânio Holanda, que é diretor e conselheiro da FIER, e presidente do Sinduscon-RR, como Conselheiro Fiscal, ambos farão parte da instituição para a gestão 2023- 2027.



“Com muita honra tomei posse na nova diretoria da CNI, com a missão de defender a indústria do nosso estado e país”, disse Clerlânio Holanda.
A posse aconteceu durante a reunião de diretoria da CNI, quando na oportunidade, o empresário Clerlânio Holanda assumiu o cargo de Conselheiro Fiscal. Ele foi eleito em 3 de maio deste ano. A nova diretoria assume a gestão da maior representação da indústria brasileira para o período de 2023-2027.


Conheça os membros da Diretoria e do Conselho Fiscal 2023-2027
Diretoria:
Presidente
Antônio Ricardo Alvarez Alban
Vice-presidentes executivos
Josué Christiano Gomes da Silva
José Ricardo Montenegro Cavalcante
Jamal Jorge Bittar
Antônio Carlos da Silva
Gilberto Porcello Petry
Vice-presidentes
Eduardo Eugenio Gouvea Vieira
Mario Cezar de Aguiar
Carlos Valter Martins Pedro
Ricardo Essinger
Flavio Roscoe Nogueira
Silvio Cezar Pereira Rangel
Amaro Sales de Araújo
Marcelo Thomé da Silva de Almeida
José Carlos Lyra de Andrade
Sergio Marcolino Longen
José Conrado Azevedo Santos
Leonardo Souza Rogério de Castro
1º Diretor Financeiro
Cristhine Samorini
2º Diretor Financeiro
Eduardo Prado de Oliveira
3º Diretor Financeiro
Francisco de Assis Benevides Gadelha
1º Diretor Secretário
Sandro da Mabel Antônio Scodro
2º Diretor Secretário
Edilson Baldez das Neves
3º Diretor Secretário
Roberto Magno Martins Pires
Diretores
Antônio Jose de Moraes Souza Filho
Izabel Cristina Ferreira Itikawa
José Adriano Ribeiro da Silva
Luiz Césio de Souza Caetano Alves
Jorge Alberto Vieira Studart Gomes
Roberto Pinto Serquiz Elias
José Henrique Nunes Barreto
Paulo Afonso Ferreira
Gilberto Ribeiro
Jandir Jose Milan
Gilberto Seleme
Alessandro Jose Rios De Carvalho
Jorge Wicks Corte Real
Alexandre Herculano Coelho de Souza Furlan
Edson Luiz Campagnolo
Conselho fiscal
Titulares
Hilton Morais Lima
Fernando Cirino Gurgel
José da Silva Nogueira Filho
Suplentes
Clerlânio Fernandes de Holanda
Francisco de Sales Alencar
Edmilson Matos Cândido

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CONSTRUÇÃO CIVIL Construção Civil em Roraima NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL - NACIONAL

Empresário industrial de Roraima receberá Medalha da Ordem do Mérito Industrial da CNI

Clerlânio Holanda é diretor e conselheiro da FIER e presidente do Sinduscon-RR; ele faz parte da lista de empresários que serão homenageados pela Confederação Nacional da Indústria
Durante a 3ª Reunião Ordinária da Confederação Nacional da Indústria (CNI) de 2023, foi aprovada a indicação do nome do diretor e conselheiro da Federação das Indústrias do Estado de Roraima (FIER) e presidente do Sindicato da Indústria da Construção do Estado de Roraima (Sinduscon-RR), Clerlânio Fernandes de Holanda para ser agraciado com a homenagem da Ordem do Mérito Industrial 2023.


Formado em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Clerlânio Holanda é empresário do setor da construção civil, Sócio Fundador e Diretor Técnico da empresa Renovo Engenharia e sócio Fundador e Diretor Executivo da Recel Terraplenagem e Construções.
O empresário exerceu várias funções como Diretor e outras funções no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Roraima (CREA-RR), Coordenador da Comissão Permanente de Legislação e Normas e Conselheiro Regional Titular da Câmara de Engenharia Civil, Geologia e Minas.
Atua fortemente na defesa dos interesses do setor empresarial industrial, tendo exercido relevantes cargos no âmbito do associativismo patronal, como: presidente do Sinduscon-RR, Delegado Titular representante da FIER junto à CNI, Conselheiro Titular representante da FIER no Sinduscon-RR, Conselheiro Titular representante do Setor Industrial pelo SESI-RR, SENAI-RR e IEL-RR.
Além destes cargos, está como Conselheiro Suplente representante da FIER da Ação Pró-Amazônia, Conselheiro Suplente do Conselho Fiscal da CNI e Conselheiro Titular representado o IEL-RR no Conselho Deliberativo do SEBRAE-RR.
Para ele, ser indicado para receber esta medalha de Ordem do Mérito Industrial 2023 da CNI é uma honra.
“Recebo esta notícia com muita alegria e gratidão. Este reconhecimento reforça a minha motivação, em continuar perseguindo novos desafios e empreendendo pelo nosso estado de Roraima e pelo nosso país. Isso tudo é fruto de um excelente trabalho de equipes e parceiros fiéis e competentes”, declarou o empresário.
A Medalha do Mérito Industrial da CNI
Criada em 1958, a Ordem do Mérito Industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI) é concedida a personalidades e instituições que contribuem significativamente para o desenvolvimento da indústria brasileira.
Entre os homenageados estão os ex-presidentes Juscelino Kubitschek e Fernando Henrique Cardoso; o ex-vice-presidente José de Alencar e os industriais Jorge Gerdau, Antônio Ermírio de Moraes, Eliezer Batista e Ivo Hering.

Por: Assessoria de Comunicação do Sistema FIER

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ENIC leva para FEICON novas projeções econômicas da Construção Civil

O crescimento da construção de 6,9% em 2022, a retomada do Programa Minha Casa, Minha Vida e a desaceleração do Índice Nacional do Custo da Construção (INCC) que se manteve relativamente estável em fevereiro com leve aumento de 0,05% são alguns dos indicativos de que a construção civil continuará registrando resultado positivo em 2023. O atual cenário pautará a 96ª edição do Encontro Nacional da Indústria da Construção (ENIC) que será realizada durante a FEICON.

De acordo com José Carlos Martins, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), organizadora do encontro, novos dados de mercado deverão ser apresentados durante o evento. “Temos uma grande oportunidade de ser uma âncora do desenvolvimento daqui para frente, coisa que ao longo do tempo ficou em segundo plano. Vemos a volta do Programa Minha Casa, Minha Vida com muita força, a infraestrutura como objetivo básico do governo e investimentos como o DNIT e do antigo PAC. Ou seja, estamos em um momento em que o setor está sendo estimulado adequadamente e, mais do que isso, no qual é possível dialogar para que não se cometa os erros do passado”, afirma Martins.

Em 2022, as projeções do setor foram aumentando ao longo os meses. No início, o crescimento estava projetado em 3,5%, mas encerrou o ano na casa dos 7%. Número comprovado com a divulgação do PIB do setor que registrou crescimento de 6,9% no ano passado.

Tradicionalmente, o ENIC reúne especialistas, profissionais do setor e representantes do poder público e de empresas privadas que atuam na construção civil. Pela primeira vez, acontecerá dentro da FEICON, evento de construção civil que é referência na América Latina por ser vitrine para o lançamento de tecnologias, produtos, debates sobre o mercado e atualização para os profissionais do setor. O evento acontecerá de 11 a 14 de abril, no São Paulo Expo.

“Com a FEICON, unimos o útil ao agradável. As pessoas que visitarão a feira poderão ver os conteúdos do ENIC e as que participarão do encontro terão a oportunidade de acompanhar as novidades do mercado na feira. Este ano é muito especial, além das mudanças e oportunidades citadas é um momento de todos se inteirarem, discutirem e mostrarem a força do setor, para que possamos ocupar o espaço devido na nossa economia”, acrescenta Martins.

Com a temática Engenharia & Negócios, o encontro promovido pela CBIC contará com uma grade de palestras e workshops também com foco em novidades sobre a arte da construção e debates sobre oportunidades de mercado, reforçando a jornada de atualização da FEICON.

Segundo Lúcia Mourad, gerente da FEICON, “o ENIC acrescentará muito ao nosso desafio de proporcionar conhecimento e apontar tendências aos profissionais que participam da feira e a oportunidade de networking com especialistas da área. Com o encontro, os espaços de conteúdo para varejo e tecnologia, os eventos do Sincomavi e da Anamaco, o novo Lounge de Influenciadores e as rotas de sustentabilidade e tecnologia, acredito que será a maior edição do evento”.

A RX, empresa responsável pela realização da FEICON, já anunciou em janeiro aumento de 50% no número de marcas expositoras, em comparação com a edição do ano passado, que reuniu mais de 82 mil visitantes. A feira ocupará toda a área de exposição do São Paulo Expo.

A grade de programação pode ser acompanhada no site www.feicon.com.br. Na página também é possível fazer credenciamento e já garantir presença no evento.

FEICON – Com 27 edições, a FEICON é o principal evento voltado para os mercados de construção civil e arquitetura na América Latina, reconhecido como o ambiente perfeito para atualização, visão estratégica, inovação e contato direto com os principais players da construção civil e arquitetura. Para mais informações acesse: https://www.feicon.com.br .

(Com informações da Assessoria de Imprensa da FEICON)
Por: Agência CBIC

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CBIC integra reunião da Diretoria da CNI com vice-presidente Geraldo Alckmin

O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, participou nesta terça-feira (28/02), em Brasília, da reunião de Diretoria da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília, com a presença do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, que discorreu e discutiu assuntos ligados à indústria, fundamentalmente sobre o custo do dinheiro e da energia, dois pontos fundamentais para o desenvolvimento econômico e social do Brasil.

”Em breve estaremos discutindo sobre esses assuntos de interesse da construção”, frisou Martins.

Por: Agência CBIC

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Custo da construção aumentou 0,46% em janeiro de 2023

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) aumentou 0,46% em janeiro, maior alta desde julho de 2022 (0,86%). O resultado foi influenciado especialmente pelo incremento do custo com a mão de obra, que registrou variação de 0,70%, enquanto o custo de materiais e equipamentos cresceu 0,05% e o custo com serviços apresentou alta de 1,02%. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (07/02) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Conforme constata a economista da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Ieda Vasconcelos, o custo com materiais e equipamentos vem registrando variações mais modestas desde os últimos cinco meses do ano passado, com resultados negativos em agosto, setembro, outubro e dezembro. “É importante ressaltar a importância desse comportamento do custo com insumos depois de mais de dois anos preocupando a construção civil com fortes elevações”, ressalta.

Em janeiro de 2023 as maiores influências negativas para a variação do custo com materiais foram: tubos e conexões de PVC (-3,91%), cimento Portland comum (-0,28%), eletrodutos de PVC (-1,67%), placas cerâmicas para revestimento (-0,37%) e madeiras para telhado (-0,20%).

O aumento de 0,70% no custo com a mão de obra, no primeiro mês do ano, ocorreu em função da elevação mais expressiva desse custo em Belo Horizonte (4,99%) e em Salvador (1,14%).

Em Brasília a alta foi de 0,08% e no Rio de Janeiro (+0,12%). Nas demais capitais componentes do indicador (São Paulo, Recife, e Porto Alegre) ficou estável.

Com o resultado de janeiro, o INCC acumulou, nos últimos 12 meses,  elevação de 9,00%. Nesse mesmo período, o custo com materiais e equipamentos cresceu 5,33% e o custo com a mão de obra apresentou alta de 12,44%.  A análise da variação percentual acumulada em 12 meses demonstra que desde setembro de 2022 a maior fonte de pressão sobre o custo da construção passou a ser o custo com a mão de obra.

Acompanhe a matéria completa no link: https://cbic.org.br/custo-da-construcao-aumentou-046-no-primeiro-em-janeiro-de-2023/

Por: Agência CBIC

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Vício Construtivo: Construção vai combater indústria de ações judiciais

A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) está organizando o setor e mobilizando suas associadas para enfrentar a industrialização de ações judiciais sobre vícios construtivos e restabelecer a segurança jurídica após a entrega dos empreendimentos. O tema foi discutido durante a reunião de diretoria virtual da Associação de Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (Ademi-DF), realizada na manhã da quarta-feira (07/07) com a presença do presidente da entidade nacional, José Carlos Martins.

“Nós percebemos a atuação de uma máfia, que impede que as empresas corrijam algum problema e mesmo se defendam nos processos”, afirmou Martins. “A atuação do nosso setor muitas vezes não é compreendida e vamos mostrar que a maioria dos problemas decorre do mal uso do imóvel”.

A CBIC fez um mapeamento nacional e identificou a tramitação de 30 mil ações judiciais contra empresas e outras 51 mil ações contra a Caixa Econômica Federal, importante agente financeiro para a construção civil, notadamente do mercado imobiliário. Tais questionamentos são impetrados por compradores após a ocupação e uso dos imóveis, com ampla aderência no poder judiciário.

“A CBIC está atuando sobre a causa desse problema, numa postura inovadora, para esclarecer e mudar a mentalidade em torno dos vícios construtivos”, comenta Eduardo Aroeira Almeida, presidente da Ademi-DF. “Isso é do interesse de todas as empresas, para tornar mais claros os direitos e deveres do comprador de imóveis”.

Para enfrentar a questão, a entidade nacional estruturou um projeto de acompanhamento do tema, com a realização de reuniões semanais para a troca de experiências entre suas associadas. A CBIC também mobilizou especialistas no tema, para orientar o posicionamento do setor – a equipe envolve advogados e peritos técnicos, que apresentam às entidades e empresas do setor esclarecimentos sobre o assunto.

Também foram disponibilizados um hotsite hospedado na página da CBIC na internet e um grupo em aplicativo de mensagens, por onde o interessado acessa documentos e outras informações. “Nós estamos preparando um manual de conservação do imóvel e um guia de boas práticas para orientar”, adiantou o presidente da CBIC. A entidade também realizará eventos para debater o assunto: o primeiro deles deve acontecer em agosto, com o poder judiciário.

(Com informações da Ademi-DF)

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A importância da construção civil para a economia nacional

A economia brasileira crescerá 5,18% em 2021, segundo estimativa da pesquisa Focus do Banco Central desta semana. A construção civil, por ser intensiva de mão de obra, muito pode contribuir para a geração de emprego e renda no País. Além de fortalecer a economia, o setor é também capaz de proporcionar desenvolvimento social.

“Dinamizar as suas atividades é naturalmente alavancar o crescimento socioeconômico e ampliar os investimentos necessários. É solidificar as bases físicas imprescindíveis para um desenvolvimento duradouro”, destaca a economista do Banco de Dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Ieda Vasconcelos.

Cada real investido na construção de uma habitação representa investimento total de R$ 2,46
Para tal resultado são considerados os efeitos no próprio setor, na cadeia de suprimentos (indiretos) e nos demais setores da economia (induzido), ou seja, nota-se que o valor da produção mais do que dobra.

“Esse investimento aumentará o Produto Interno Bruto (PIB) do País em R$ 1,12 e a arrecadação de tributos em R$ 0,62. Os multiplicadores do emprego mostram o efeito do investimento de R$ 1 milhão no setor, ou seja, a criação de 18,31 postos de trabalho considerando-se os impactos diretos, indiretos e induzidos.

Vasconcelos reforça que os efeitos positivos da construção civil ultrapassam a fase de obra. Encerrado o ciclo de edificações e entregue as chaves a construção civil residencial é capaz de gerar mais 36% dos valores das moradias em termos de demanda para os diversos setores da economia, incluindo a própria construção.

Em termos de geração de renda (PIB), esse adicional é da ordem de 16%, em termos de tributos mais 8%. Para cada R$ 1 milhão em residências entregues, geram-se 3,31 empregos no pós-obra. “Portanto, cada real investido na produção de moradias gerará mais R$ 0,36 de gastos na fase seguinte. Isso contribuiu para adicionar R$ 0,16 ao PIB da economia e R$ 0,08 em tributos. Em relação ao pessoal ocupado, a relação é de R$ 3,31 para R$ 1 milhão investido na produção de moradias”, diz.

Leia a íntegra do Informativo do Banco de Dados da CBIC. https://cbic.org.br/wp-content/uploads/2021/07/informativo-economico-importancia-construcao-civil-final-julho-2021.pdf

A ação integra o projeto ‘Banco de Dados da Construção – BDC’, realizado pela CBIC em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Nacional).

POR: AGÊNCIA CBIC