Um dia é pouco para enaltecer quem dedica a vida ao trabalho.✍🏽
Todo o nosso respeito e a nossa admiração, especialmente pelos trabalhadores da construção civil, que dia após dia constroem o desenvolvimento e o futuro do Brasil e de Roraima.👷♂️👷🏻♀️
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Categoria: CONSTRUÇÃO CIVIL
NOTA DE PESAR
A preocupação com o aumento de custos da construção persiste e o setor “ganha” novos problemas. Há sete trimestres consecutivos o alto custo dos insumos é o principal problema do setor. No entanto, a preocupação com a taxa de juros vem crescendo. A falta ou o alto custo do trabalhador qualificado também tem sido um problema crescente. Estas são algumas conclusões do estudo “Desempenho Econômico da Indústria da Construção – primeiro trimestre de 2022”, divulgado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), nesta segunda-feira (25), em coletiva de imprensa.
O evento contou com a participação do presidente da CBIC, José Carlos Martins, da economista da entidade, Ieda Vasconcelos, e do gerente de análise econômica da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Marcelo Azevedo, que apresentou a Sondagem da Indústria da Construção.
De acordo com a pesquisa, a falta ou o alto custo de matéria-prima foi o principal problema citado por 46,7% dos empresários. “A gente já convivia com problemas crônicos como a alta carga tributária e o aumento dos insumos, mas agora a elevação da taxa de juros também entrou no radar como um problema grande para o setor”, afirmou Martins.
A taxa de juros elevada tem sido um problema crescente e foi destacada por 26,7% dos entrevistados. Segundo a economista Ieda Vasconcelos, este foi o maior patamar desde o segundo trimestre de 2017, que era de 27,9%. “Em relação a março de 2021, que era 11,6 pontos, a alta foi de 15,10 pontos. Este foi o problema que apresentou o maior incremento, na comparação do primeiro trimestre de 2022 em relação a igual período do ano anterior”, analisou. Já a falta ou alto custo de trabalhador qualificado foi relatada por 18,2%. De acordo com o estudo, este é o percentual mais alto desde o primeiro trimestre de 2015.
Custo dos insumos
O indicador de preço médio dos insumos rompeu a sequência de dois resultados de recuo e voltou a apresentar aumento no 1º trimestre deste ano. O índice de evolução do preço médio dos insumos e matérias primas, de acordo com a Sondagem, passou de 70 pontos, no 4º trimestre de 2021, para 75 pontos de janeiro a março de 2022. Isso significa, de acordo com a economista, que a percepção do empresário com o aumento dos custos ficou mais forte nos primeiros meses de 2022.
A alta pode ser comprovada pelo Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) – Materiais e Equipamentos, que acumulou incremento de 51,21% de janeiro de 2020 a março de 2022, envolvendo quase todo o período da pandemia. O INCC total registrou aumento de 26,31% no mesmo período.
Contudo, apesar do alto custo dos insumos, o estudo aponta que a confiança do empresário do setor se mantém em patamar elevado. O Índice de Confiança do Empresário da Construção em abril deste ano chegou a 55,5 pontos. Em relação ao mês de março, o indicador manteve estabilidade (55,3 pontos).
Expectativa para o PIB
A CBIC aumentou a expectativa de crescimento do PIB da construção em 2022 e passou de 2% para 2,5%. De acordo com a economista, desde 2013 o setor não cresce dois anos consecutivos e o desempenho do setor deve superar o crescimento nacional. No entanto, segundo Ieda, este crescimento de 2,5% não indica recuperação do pico de atividades econômicas. “Mesmo crescendo pelo segundo ano consecutivo, a marca segue distante do pico alcançado em 2013. Caso continue crescendo 2,5% ao ano, o setor recuperará as perdas dos anos anteriores somente em 2033”, ressaltou.
A especialista ainda explicou que o setor encerrou o ano de 2021 com crescimento de 9,7% em seu PIB, superando as expectativas, que indicavam alta em torno de 8%. Apesar do crescimento, a construção civil perdeu participação no PIB nacional e chegou a 2,6% em 2021.
O presidente da CBIC explicou o motivo dessa contradição. “Crescemos tanto e a participação reduziu. Isso significa que o aumento dos insumos superou o aumento da produção. Isso prova os malefícios desses aumentos para a economia e para o mercado de trabalho, que poderiam ter gerado muito mais vagas não fossem essas altas. O aumento de insumos, que subiram tanto, tiraram a rentabilidade das empresas”, afirmou.
Martins ainda completou: “A participação do PIB da construção no PIB Brasil está abaixo do seu potencial. O espaço é grande e é preciso dobrar o PIB da construção para alavancar mais a economia. A construção civil continua sendo uma grande ferramenta de inclusão social, pois não existe programa social melhor no mundo que carteira assinada e emprego regularizado”.
Mercado de trabalho
O mercado de trabalho formal da construção vem se destacando e registrando resultados positivos. Dados do Novo Caged, divulgados pelo Ministério do Trabalho, mostram que o setor chegou a 2.383.803 trabalhadores com carteira assinada em fevereiro deste ano, voltando ao patamar de março de 2016.
Em fevereiro o setor registrou o maior saldo de novas vagas dos últimos 11 meses, abrindo 39.453 novos postos de trabalho. Considerando o período de junho de 2020 a fevereiro de 2021, a construção apresentou saldos negativos somente em dezembro de 2020 e de 2021, quando é considerado efeito sazonal.
Contudo, a informalidade ainda é elevada no setor. A PNAD Contínua mostra que o número total de ocupações na Construção, considerando formais e informais, chega a 7,2 milhões. “No auge da pandemia se observa o quanto o mercado formal caiu menos e o informal caiu muito mais. Ou seja, quem sustentou o emprego na pandemia foi o mercado formal, que é uma curva de crescimento constante”, destacou Martins.
No primeiro bimestre deste ano, apenas quatro estados (Amapá, Tocantins, Maranhão e Pará) não registraram resultados positivos no mercado de trabalho formal da construção. O presidente José Carlos Martins destacou o impacto da queda de repasses para o programa Casa Verde e Amarela na geração de empregos.
“A alta dos juros não impacta tanto no FGTS por conta da taxa fixa, mas o aumento dos insumos sim. As famílias estão perdendo a capacidade de compra de imóveis por conta desses aumentos. Nos estados onde não houve resultado positivo foi por esta razão. O Casa Verde Amarela já chegou a representar 75% das vendas e agora em alguns estados está limitado a 40%”, destacou.
Atividade
A evolução da média do Índice do Nível de Atividade do setor, no 1º trimestre deste ano, atingiu 49,0 pontos, o maior patamar para o período, dos últimos 10 anos. O indicador também foi superior à média histórica, iniciada em 2010, que foi de 45 pontos. Martins destacou que o ciclo de negócios da construção, iniciado no segundo semestre de 2020, continua produzindo resultados positivos. “O contrato de ontem é o emprego de hoje”, explicou.
Desagregando o indicador do Nível de Atividade da Construção por segmento, observa-se que a construção de edifícios e os serviços especializados estão impulsionando o setor. De acordo com o presidente da CBIC, as obras de infraestrutura vêm sendo diretamente impactadas pelo aumento dos combustíveis e do asfalto, explicando a queda nesta atividade econômica do setor.
A Utilização da Capacidade Operacional (UCO) das empresas apresentou crescimento de 3% em março deste ano em relação ao mês anterior e chegou a 68%, o maior desde 2014, quando estava em 69%.
Marcelo Souza Azevedo, gerente de análise econômica da CNI, destacou que o resultado sinaliza que a atividade do setor permanece aquecida. “A gente percebe na indústria de forma geral o otimismo, apesar da crise. Mas a queda da renda das famílias também atinge a indústria, bem como a alta da taxa de juros gera impactos como diminuição de investimento e redução de demanda no setor”, explicou.
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Por: Agência CBIC
***FIER – 31 ANOS ***
O SINDUSCON-RR, em nome da construção civil e com os cumprimentos do Presidente Clerlânio Holanda, parabeniza a Federação das Indústrias do Estado de Roraima pelos 31 anos de apoio à indústria roraimense.
São mais de três décadas atuando no crescimento, na modernização e na melhoria da competitividade do setor industrial e contribuindo diretamente com a economia local.
Temos muito orgulho de fazer parte da Fier, caminhando lado a lado nessa missão de contribuir para o nosso Estado prosperar”.
Feliz aniversário!
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A contratação de mão de obra na construção continua sendo um problema para as empresas do setor. Levantamento realizado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) revela aumento na dificuldade de contratação de mão de obra qualificada no setor da construção civil, especialmente pelas empresas de pequeno porte. Segundo o estudo divulgado pela Comissão de Política de Relações Trabalhistas (CPRT) da entidade, cerca de 90% das empresas pesquisadas em fevereiro/2022 veem gargalos no recrutamento, contra 77% em outubro/2021.
As empresas apontaram maior dificuldade na contratação de pessoal de produção qualificada, principalmente pedreiros (82,0%) e carpinteiros (78,7%), bem como de gestão de obra – mestre de obras (74,7%) e encarregado (70,0%).
Também foi identificada carência de qualificação da mão de obra terceirizada (94.67%).
De acordo com o levantamento, 72,67% das empresas do setor estão dispostas a custear a qualificação dos seus empregados. A maioria (43,33%) prefere que a qualificação dos profissionais seja com aulas práticas e teóricas no próprio canteiro de obras, ministradas por escolas contratadas pelas empresas.
Além disso, a pesquisa detectou que a maioria entende que treinamento da parte teórica por meio eletrônico não é eficaz.
Por: Agência CBIC
A Comissão de Política de Relações Trabalhistas da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CPRT/CBIC) realizou, nesta segunda-feira (04/04), reunião virtual restrita aos dirigentes e profissionais ligados às empresas e entidades associadas à CBIC, que participam diretamente das negociações coletivas em suas localidades. O objetivo foi discutir importantes pautas de interesse de negociadores e profissionais do setor.
Durante a reunião, o presidente da CBIC, José Carlos Martins, ressaltou que este é o assunto mais importante de 2022 dentro da entidade. “Não vejo nada melhor que esse entrosamento entre vocês, essa troca de informações. Não existe nada mais rico e nada mais importante. Esse diálogo é vital para o setor da indústria da construção”, afirmou.
Para o presidente da CPRT/CBIC, Fernando Guedes, não há um tempo exato para fechar as convenções. “É essencial que a gente tenha consciência que a convenção coletiva não tem um tempo nem rápido e nem longo para ser fechado, precisa ser fechada no momento certo. Precisamos fechar uma boa convenção”, disse.
Outro destaque da reunião foi a apresentação da “Cartilha Orientativa para Negociações Coletivas na Indústria da Construção”, desenvolvida para apoiar empresas e entidades em seus processos de negociação.
Sobre o panorama geral, Guedes afirmou que o setor da construção é responsável por 75% da concentração das negociações no primeiro semestre do ano.
No âmbito das tendências das negociações coletivas no setor, Guedes apontou a importância do alinhamento com os associados. “É cada vez mais importante a democratização do processo de negociação, com envolvimento das empresas associadas”, disse.
A reunião também contou com apresentação da economista da CBIC, Ieda Vasconcelos, que mostrou conceitos que envolvem os índices de reajustes, comumente usados como referência para as negociações, especialmente o INPC/IBGE.
O evento também proporcionou um debate com o especialista em Relações Trabalhistas e Benefícios da RHI Magnesita, Jurandez Reis Junior, que compartilhou experiências em negociações coletivas de outros setores, como o de mineração.
Por: Agência CBIC
A construção civil criou, em fevereiro de 2022, 39.453 novos postos de trabalho com carteira assinada em todo o país. A informação é do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho. O resultado foi 9,10% superior ao registrado no primeiro mês do ano (36.162). Além disso, correspondeu ao melhor desempenho do mercado de trabalho do setor nos últimos 12 meses. Portanto, desde fevereiro de 2021, quando 45.156 novas vagas foram criadas.
No primeiro bimestre de 2022, o setor foi responsável pela geração de 75.615 novos empregos com carteira assinada. “Esse número, apesar de ser inferior ao observado em igual período do ano passado (89.449), foi superior ao registrado em 2020 (61.856), ou seja, antes da chegada da pandemia no Brasil. Considerando o período de junho/20 até fevereiro/22, a Construção registrou saldo negativo em seu mercado de trabalho somente nos meses de dezembro/20 e dezembro/21, que são sazonais. Em todos os demais, o resultado foi positivo. Os números demonstram os reflexos do novo ciclo de negócios do setor, iniciado especialmente a partir do segundo semestre de 2020”, disse a economista da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Ieda Vasconcelos.
Segundo a especialista, fevereiro de 2022 foi o segundo mês consecutivo em que a construção civil registrou resultado positivo superior a 30 mil novos empregos. Os dados desagregados demonstram que a Construção de Edifícios foi responsável por 49,78% dos novos empregos no setor neste mês. Os Serviços Especializados para a Construção, com 12.667 novas vagas, responderam por 32,11% e as Obras de Infraestrutura por 18,11% do total.
Dados da Sondagem da Construção, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), com o apoio da CBIC, demonstram que o nível de atividade do setor, em fevereiro de 2022, ficou em 48,2 pontos, abaixo da linha divisória dos 50 pontos, que separa aumento de queda do nível de atividade. “Ou seja, a sinalização é de recuo das atividades. O indicador, entretanto, foi o melhor para o mês desde 2012,quando registrou 49,4 pontos. Isso significa que o desempenho no mês foi mais favorável do que o registrado em anos anteriores”, afirmou.
A economista ainda explicou que, considerando a série do novo Caged e do Caged, foi observado que o número de trabalhadores com carteira assinada no setor, em fevereiro deste ano (2,383 milhões), foi o maior desde fevereiro de 2016 (2,408 milhões) e cresceu 1,68% em relação a janeiro de 2022 (2,344 milhões). “Em relação a igual mês do ano passado (2,152 milhões) a alta foi bem mais expressiva: 10,75%”, destacou.
O número de trabalhadores no setor, no segundo mês do ano, correspondeu a 5,79% do total de empregados formais no país (41,157 milhões). Entretanto, a construção foi responsável por 15,79% do total das novas vagas com carteira assinada criadas no acumulado dos meses de janeiro e fevereiro de 2022 (478.862). Considerando somente o mês de fevereiro deste ano, o setor respondeu por 12% (39.453) das novas vagas geradas (328.507).
Dados do novo Caged demonstram que o salário médio de admissão dos trabalhadores formais da Construção Civil foi de R$1.885,29 em fevereiro. Esse resultado, além de superar a média nacional (R$1.878,66), também foi maior do que o registrado pela Indústria em geral (R$1.876,55), pela Indústria da Transformação (R$1.859,03) e pelo Comércio (R$1.621,92).
“São Paulo foi, novamente, o estado com o maior número de novas vagas criadas no setor: foram 12.540 novos empregos em fevereiro de 2022. O Rio de Janeiro, assim como aconteceu no primeiro mês do ano, ocupou a segunda colocação (3.601 novos empregos). Bahia, Santa Catarina e Minas Gerais completam a lista das cinco Unidades da Federação com maior número de novas vagas geradas na construção. Neste mês, somente quatro estados não registraram resultados positivos no mercado de trabalho do setor: Maranhão (-1.063), Para (-488), Tocantins (-227) e Amapá (-140)”, ressaltou.
As cidades de São Paulo (5.911), Rio de Janeiro (1.715), Salvador (1.666), Fortaleza (1.562), Brasília (1.193) e Goiânia (1.182) foram destaque e apresentaram os maiores números de criação de novos empregos na construção civil.
Por: Agência CBIC
Para quem participou da Master Class de Imersão no Sinapi, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) acaba de lançar o curso completo. Serão seis dias de qualificação (05, 06, 07, 12, 13 e 14/04), das 19h às 22h (horário de Brasília), ministrada pela especialista no Sistema de Referência do Sinapi, Luciana Andrade. As inscrições estão abertas. Saiba mais. https://cbic.org.br/sinapi/curso-completo-de-imersao/
Durante as aulas, os participantes vão aprender a:
adequar o orçamento ao caso concreto
embasar justificativas de adequações necessárias
ter segurança quanto ao custo imputado
identificar as referências de acordo com o projeto especificado
evitar obras paralisadas
garantir um preço justo para a sua obra
E quer saber por que a CBIC é a melhor entidade para ministrar esse curso? Porque desde 2013, a Comissão de Infraestrutura (Coinfra) vem acompanhando e atualizando o sistema Sinapi com as melhorias desenvolvidas e implementadas pela Caixa Econômica Federal, gestora do sistema, em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Nesse período, profissionais dos 26 estados da federação e do DF já participaram de cursos, debates e orientações para um melhor desenvolvimento e atualização do sistema. O objetivo é colaborar com as diversas realidades do país e com os contratos das licitações e orçamentos como um todo.
A imersão é uma grande oportunidade para os dirigentes de construtoras, orçamentistas, contratantes de obras federais, estaduais ou municipais e organismos fiscalizadores, consultores, academia, estudantes de engenharia e arquitetura, usuários do Sinapi, visualizarem, na prática, os documentos disponíveis sobre o Sistema e não perderem dinheiro com orçamento mal planejado, obras paradas e aditivos.
Inscreva-se: https://cbic.org.br/sinapi/curso-completo-de-imersao/
Por: Agência CBIC
O Produto Interno Bruto (PIB) da construção cresceu 9,7% em 2021, após registrar uma queda de 6,3% em 2020. O dado é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nesta sexta-feira (4). Segundo a economista da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Ieda Vasconcelos, este foi o melhor desempenho do setor desde 2010, quando o incremento das atividades foi de 13,1%. “Esse também foi o melhor resultado apresentado pelo segmento industrial no ano passado, que cresceu 4,5%. A Indústria da Transformação apresentou alta de 4,5% em seu PIB e a Extrativa 3,0%. O PIB do Brasil cresceu 4,6%. Ou seja, mais uma vez a Construção Civil ajudou a impulsionar a economia nacional”, disse.
Segundo Ieda, os dados do PIB Brasil demonstraram o impacto do retorno das atividades econômicas, após um ano de constantes paralisações em função da pandemia. Já o dinamismo da Construção Civil refletiu o aumento das atividades do mercado imobiliário. “Neste contexto, é preciso destacar o ciclo de negócios iniciado ainda em 2020, primeiro ano da pandemia, e que foi especialmente impulsionado pelo baixo patamar das taxas de juros. Com isso, o setor ganhou impulso, mesmo diante das dificuldades vivenciadas como o forte incremento no custo dos seus insumos”, afirmou.
De acordo com a economista, o crédito imobiliário e as vendas de imóveis novos ajudam a compreender o melhor desempenho do setor. “Em 2021, os financiamentos imobiliários com recursos da caderneta de poupança totalizaram R$ 205,4 bilhões, o que correspondeu a uma alta de 65,7% em relação ao ano anterior e também a um recorde histórico anual, de acordo com dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). Nesse ano foram financiados 866,33 mil imóveis, número 103% superior ao ano anterior”, mencionou.
Para ela, o ciclo de negócios no mercado imobiliário, iniciado em 2020, também ajuda a compreender os números.
“Como o segmento vende para entrega futura, o bom ritmo da comercialização de imóveis neste ano movimentou o setor em 2021. Dados dos Indicadores Imobiliários Nacionais, divulgados pela CBIC, em parceria com o SENAI Nacional, demonstraram que, em 2020, as vendas de unidades novas cresceram 16,47% e, em 2021, a alta foi de 12,83%”, explicou.
Sobre empregos, a especialista disse que os resultados positivos da construção no ano passado foram refletidos diretamente no mercado de trabalho. Conforme os dados do Novo Caged, divulgados pelo Ministério do Trabalho, em 2021 o setor gerou 244.755 novas vagas com carteira assinada, o que representou o melhor resultado desde 2010, quando 347.730 novos empregos foram criados. Já o seu número de trabalhadores formais cresceu 11,62%, ao passar de 2,107 milhões em 2020 para 2,351 milhões em 2021.
“A construção civil conseguiu recuperar as perdas observadas em 2020, primeiro ano da pandemia. O resultado do seu PIB, no 4º trimestre de 2021 está 8,36% acima do observado em igual período do ano 2019. Apesar dos números atuais positivos, o setor ainda não conseguiu recompor as perdas registradas pelas suas atividades nos anos anteriores. De 2014 a 2021 a Construção ainda contabiliza queda de 26% em seu PIB. Ou seja, caso não fosse o crescimento mais expressivo registrado no ano passado, os números seriam ainda mais negativos”, concluiu.
Para saber todos os detalhes, baixe o informativo econômico na íntegra.
A matéria integra o projeto ‘Banco de Dados da Construção (BDC)’ da CBIC com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Nacional).
Por: Agência CBIC
O apoio a pequenas, médias e grandes empresas, o acesso ao crédito público e privado, além da qualificação e contratação de mão de obra foram alguns dos temas discutidos por empresários e políticos na abertura do Fórum Norte-Nordeste da Indústria da Construção (FNNIC). Iniciado nesta quinta-feira (17), o evento é sediado em Macapá e conta com representantes dos 16 estados das duas regiões.
A abertura do fórum, na sede do Sebrae Amapá, contou com o ministro do Desenvolvimento Regional Rogério Marinho e o secretário nacional de Habitação, Alfredo Eduardo dos Santos.
Marinho destacou a importância do setor para a criação de empregos formais durante a pandemia.
“Este é um momento importante de troca de experiências, de troca de impressões a respeito de um setor que é o mais dinâmico, aquele que mais emprega de forma intensiva, aquele que consegue alavancar e catapultar nosso país”, declarou Marinho.
Entre as principais discussões do fórum, estavam as limitações geográficas e disparidades financeiras entre as empresas nacionais e locais nas disputas por obras públicas e privadas.
“Queremos que os estados se preocupem que as pequenas e médias empresas participem das obras, viabilizar obras menores, permitir consórcios nas licitações, facilitar para que as empresas locais participem e possam crescer”, destacou Marcos Holanda, presidente do Fórum, promovido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).
Holanda ressaltou ainda o poder político em meio à liberação de recursos e formulação de iniciativas públicas para tanto oferta de crédito a quem quer construir, quanto de incentivos às empresas para contratar.
“Estrutura política de aliar ao Norte e Nordeste para que a gente tenha recurso para dar continuidade às obras. O que o empresário quer não é benesses, é que sejam estruturados canais para que os empreendimentos aconteçam”, reiterou.
A proposta é que ao final das discussões, na sexta-feira (17), os envolvidos tenham conhecimento das dificuldades e dos potenciais investimentos para o setor e garantir que os recursos destinados sejam de fato aplicados.
“Macapá cresceu. Nas décadas de 1940 e 1950 a cidade era um descampado, foi a construção civil que transformou Macapá na cidade joia da Amazônia. Sediar esse encontro é um reconhecimento do papel da construção civil na restruturação. Ao mesmo tempo, temos metade da nossa população abaixo da linha da pobreza e investir na construção civil é fundamental”, pontuou o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
A capital do Amapá, sede do evento, será a primeira cidade do país a ter um programa próprio de habitação popular com recursos de emendas parlamentares. O “Casa Macapá” atuará com o financiamento de imóveis e construção de conjuntos habitacionais.
“Visa fomentar a construção civil, dando subvenções para as pessoas, ou seja, a entrada, o valor inicial da casa para que as pessoas adquirir seu imóvel. No primeiro momento, com recursos de emendas parlamentares, do senador Randolfe Rodrigues e do deputado Acácio Favacho”, explicou o prefeito Dr. Furlan, que apresentou a iniciativa no Fórum.
Além dos recursos de emendas, a prefeitura prevê aplicar recursos do tesouro municipal no programa, destinado especificamente a servidores públicos e famílias de baixa renda sem moradia própria.
Por Rede Amazônica — Macapá